OPINIÃO

Ponto de vista

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Neste primeiro trimestre de 2018 todos os caminhos conduzem ao Planalto Central. Os prefeitos, que já cumpriram pouco mais de ¼ de seus mandatos, sabem que este é o momento adequado para obter recursos através de emendas parlamentares. Os 31 deputados federais e os três senadores da bancada gaúcha no Congresso se valem deste mecanismo para fidelizar a relação com seus correligionários. E também garantirem os votos para a reeleição. Mas está pratica, institucionalizada, e que colocam em vantagem os parlamentares em relação aos que buscam a primeira eleição, está próximo do fim.


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A contar da eleição de 2022, quando a nação retornar as urnas para eleger os deputados federais e estaduais estará vigorando o voto distrital misto. Pela nova modalidade, os eleitores vão votar duas vezes: uma delas individualmente, em um candidato de seu distrito; a segunda, em uma lista elaborada pelos partidos. No RS é provável que o Estado seja dividido em 15 distritos. Cada um dos distritos elegerá um deputado Os outros 15 sairão das listas dos partidos. A mudança colocará um ponto final nos currais eleitorais. E também na pulverização das emendas. A fórmula vai estrear em 2020 nos municípios com mais de 200 mil eleitores.


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A proximidade do deputado de seu eleitorado é uma das inúmeras vantagens do voto distrital misto. Sua atuação parlamentar será seguida de perto pelos eleitores que saberão para quem pedir e com quem reclamar. O custo da eleição será infinitamente menor. As convenções que vão oficializar as candidaturas para as eleições de outubro nem ocorreram, mas o tema já vem sendo abordado. O MDB do Alto Uruguai já fechou com a candidatura de Paulo Polis a Câmara. Nos roteiros que realiza pela região o ex. prefeito e o deputado estadual Gilberto Capoani (MDB) estão enfatizando a mudança na legislação eleitoral.

 
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Em Erechim, maior colégio eleitoral da Amau, toma corpo um movimento pela eleição de um representante da região para a Câmara. Na quarta-feira (21), durante visita aos veículos de comunicação de Getúlio Vargas, Polis e Capoani lembraram que o último deputado federal eleito da região foi Valdomiro Fioravante (PT).  O assunto ganha destaque a cada quatro anos. É difícil saber se terá o efeito esperado e arrefecer o envolvimento das lideranças partidárias nas campanhas dos deputados que destinaram nos últimos anos emendas aos seus municípios. Na próxima legislatura que inicia em 2019 os deputados federais vão concentrar suas emendas às cidades que farão parte do seu futuro distrito eleitorais.
 
Curtas:
# No dia em que completou 26 anos de emancipação o município de Charrua inaugurou seu centro administrativo.

 

# A solenidade foi realizada na tarde de terça-feira (20) e a comunidade, autoridades e convidados foram recebidos pelo prefeito Valdesio Roque Della Betta (PP) e o vice-prefeito Luiz Carlos Franklin da Silva (PP).

 

# Presentes ao evento: deputado estadual Gilberto Capoani (MDB), presidente da Amau Ademir Márcio Sakrezenski (MDB), procurador do Estado do RS Rodinei Candeia (PP), ex-deputado federal Vilson Covatti (PP), entre outros.

 

# Com 775 m² o Centro Administrativo de Charrua possui dois pisos e o valor do investimento foi de pouco mais de R$ 1 milhão, sendo R$ 700 mil financiados pelo Badesul e o restante com recursos da municipalidade.

 

# Sete de Setembro, posteriormente Charrua, foi distrito de Getúlio Vargas de 1934 a 1955, quando passou a integra o recém criado município de  Tapejara.

 

# Sua emancipação ocorreu em 20 de março de 1992, ano em que outros 29 distritos do RS foram elevados a município.

 

Dito & Feito:
Já está definida a programação do IV Fórum Norte Gaúcho do Trigo que acontece em Estação – Vista Alegre -, no dia 27 de abril.. O evento é direcionado a produtores rurais, técnicos agrícolas, engenheiros agrícolas e estudantes. 

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