Um dos debates mais sérios para a vida humana marcou encontros de sensatez humana durante a Semana da Água como fonte originária ambiental. Nos conclaves nacionais e internacionais, como acontecido no Amazonas e diversas regiões de referências em recursos hídricos. Na verdade a questão da água é urgência para discussão em todos os lugares do Planeta, dentro das casas, nas ruas, nos mais elevados foros que debatem a nossa sobrevivência. Água está em todos as funções coletivas e econômicas, na qualidade do ar que respiramos, dos alimentos que consumimos, na busca da cura em todos os casos de saúde, enfim, na composição orgânica das pessoas, plantas e animais. As grandes perdas, desastres ou catástrofes, surgem sempre diretamente relacionadas ao mau uso, excessos ou falta de água. Temos falado com lideranças da ciência preservacionista e líderes políticos, sobre o apelo dramático da cidade de Passo Fundo, para salvar seus rios. Uma cidade sem bons índices de tratamento do esgoto, principal poluente dos rios e riachos, é fictícia e caminha para a morbidez coletiva. Defender ardorosamente a vida aquática, alimento e inspiração pedagógica da paz social, é dever cívico indeclinável. A estupidez humana pode ser vencida pelo esforço e fecundidade que nos oferece a própria natureza. A própria explosão tecnológica deve ser repensada com olhar da inteligência benéfica para o homem para redimirmos este atraso imenso na ausência de uma crença nos verdadeiros fundamentos da vida.
Linda Brown
Os jornais do mundo mencionam a morte de Linda Brown, a menina que enfrentou o rescaldo da segregação nas escolas dos Estados Unidos. A inconformidade com a proibição de freqüentar escola com os brancos fez com que seu pai lutasse na justiça do Kansas. Em 1954 a Corte Suprema dos EUA reverteu a prática inominável do racismo nas escolas e locais públicos que segregavam os negros. Linda morreu aos 76 anos, como um dos inabaláveis símbolos da vitória da liberdade e igualdade.
Fachin ameaçado
Neste momento o Brasil democrático repudia a violência de ameaça à família do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal. O magistrado tem julgado etapas processuais importantes no combate à corrupção. Fortes redutos de corruptos de elite, pertencentes a várias correntes partidárias, não aceitam a censura da lei. É mais um foco de violência preocupante para o país.
Reforço à calúnia
O assassinato de Marielle Franco, vereadora e líder na defesa dos direitos humanos, ecoa no mundo todo. Ao mesmo tempo sua memória é alvo criminoso de manifestações pelos meios eletrônicos tentando denegrir sua imagem. A jornalista e pesquisadora Sílvia Meroteszohn avalia os danos à verdade histórica. Cita ataques brutais, reptados ou reproduzidos, como o infeliz caso da desembargadora Marília Castro Neves, que ofendeu a memória da líder. A forma pretensiosa da mídia em oferecer antídoto aos Fake News, reproduzindo a defesa nos WhatsApp, lamentavelmente funcionou como reforço do neurocircuito. Isso causou ampliação do ato difamatório. Em princípio os ataques não foram além de 7% das manifestações, segundo a DAPP – Diretoria de Análises de Políticas Públicas da FGV. A modalidade simplista dos esclarecimentos, incluindo citações desmentidas, lamentavelmente, redundou em reforço do malefício.
Nações titãs
O mundo que se prepare para os próximos episódios da guerra de dominação entre Estados Unidos, Rússia e China. Os norte-americanos deflagraram a onda nacionalista acintosa, desde a muralha na divisa mexicana até a tributação nas importações. A china vê ameaçada sua penetração nos mercados mundiais, especialmente o frenético abastecimento em centros comerciais do Ocidente. Ao mesmo tempo, voltam os confrontos com a Rússia moderna que avançou no conhecimento tecnológico e bélico. A alta espionagem é assustadora. E não há inocentes nesta escalada. São três potências de dimensão continental, e nenhuma dá sinais de recuo. A guerra que já não é tão fria entre titãs do planeta prenuncia o próximo terremoto econômico que pode abalar principalmente países menores.