Rapidez
A Justiça nunca foi tão rápida. Pegou a todos de surpresa no fim da tarde de ontem ao anunciar o cumprimento da prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Enquanto jornalistas, operadores do direito e articulistas faziam conjecturas sobre quantos dias mais Lula ficaria em liberdade, sobre os embargos do embargo, etc... o Tribunal Regional Federal expedia autorização para que o juiz Sérgio Moro determinasse a prisão do petista, como de fato o fez. Lula tem até às 17h para se apresentar na sede da Polícia Federal em Curitiba, onde foi preparada uma cela especial. O juiz desautorizou o uso de algemas. Maior líder da esquerda dos últimos tempos, Lula divide o país entre os que o odeiam e comemoram o resultado, e os que o adoram e acreditam na sua inocência. Lula vai se entregar, mas também fará do episódio um grande ato para ficar na história. Que história vai prevalecer no futuro? Como ela será contada nos livros oficiais? Há 38 anos, num mês de abril, no dia 19, Lula fora preso enquadrado na lei de Segurança Nacional por liderar movimento grevista. Hoje, dia 6 de abril de 2018, vai ser preso condenado por corrupção. Tristeza é o sentimento que define este momento.
Negociações
Há uma luz no fim do túnel. Avançam as negociações com o Sindicato dos Comerciários e a Havan. A categoria deve se reunir em assembleia para debater e votar proposta da empresa que inclui, além do aceno para fechar em mais um feriado na sua lista, cláusulas específicas para os trabalhadores que forem contratados. As negociações passaram a ser intermediadas pelo advogado José Mello de Freitas, contratado pela Havan. Ele entende que é possível chegar a um acordo coletivo, respeitando as negociações que os Comércios tem com o Sindilojas, que é o sindicato laboral. “O que interessa é que fique bom para todos e para a cidade”, diz Freitas.
Sindilojas
A presidente do Sindilojas Passo Fundo, Sueli Marini, enfatiza que o Sindicato é um defensor do horário livre, lembrando que o município foi um dos primeiros a adotar a flexibilização. No entanto, segue a legislação, cumprindo o que determina a convenção coletiva.
Manitowoc
Vereador Patric Cavalcanti, DEM, diz que a principal intenção da ação popular que moveu em relação ao caso da Manitowoc, foi justamente para que o município retomasse a área. Portanto, mesmo não assinando a Indicação, porque esta não teria chegado ao seu conhecimento, apoia integralmente que a prefeitura faça o distrato. A ação deu entrada logo depois que a Manitowoc deixou de operar em Passo Fundo, em janeiro de 2016. Em novembro do ano passado, quando a Comercial Zaffari anunciou o fechamento de uma operação com a norte-americana, Patric obteve uma liminar em resposta à ação popular, suspendendo a negociação. A decisão se mantém válida até o julgamento do mérito.