Tarso
Sinto que o tempo anda em paralelo com a razão, pois o passado sempre tem algo para nos dizer. E, invariavelmente, surge numa hora muito oportuna dando uma chacoalhada para a ficha despencar. É com essa expectativa que vou assistir nesta segunda-feira “A Vida Extra-Ordinária de Tarso de Castro”. A pré-estreia em Passo Fundo será às 21 horas, no Bella Cittá. Convivi pouco com Tarso em suas fugazes visitas a Passo Fundo, geralmente nos eventos de O Nacional, acompanhado das inesquecíveis gargalhadas do Busato. Então vou aproveitar o documentário para fazer um passeio, do primeiro chope em Ipanema ao filé do Antonio’s no Leblon. Nesse percurso, vou conhecer muitas páginas sobre o ilustre passo-fundense. Mais do que um jornalista, ele foi personagem importante em uma época onde a criatividade era uma arma letal. Fundou o Pasquim, um jornal que nos permitia rir da tragédia. Por aqui seus exemplares eram poucos e passavam de mão em mão. A gente lia o jornal do Sig (rato símbolo do Pasquim) com um sorriso no canto da boca. Mas isso é apenas um naco do bolo. Aposto que os diretores Léo Garcia e Zeca Brito produziram um banquete. Condimentos não faltam: jornalismo, política e lindas mulheres. Sem falar no personagem, um sujeito amável, cativante e dono de um texto contundente. Assim, aqui onde o Tarso nasceu, vou conhecer um pouco mais sobre o próprio. Pois, na razão do tempo, as lembranças propiciam novas vibrações para que a lucidez não se apague.
Tomara
Parece-me que os bons ares do silêncio começam soprar em Passo Fundo. Desconfio que, em meio ao barulho, alguém acordou e foi ouvir de perto o que estava acontecendo. Ou, melhor ainda, despertou o bom senso dos geradores dos indesejáveis decibéis. Tomara que eu não esteja enganado. Mas, como se trata apenas de um princípio de solução, não vamos fazer barulho. Psiu... Silêncio!
Há Kombi
Impressionante como há Kombi em Passo Fundo. É a van mais antiga produzida no Brasil. Aliás, foi o modelo que permaneceu mais tempo em linha de produção no país. A van da Volkswagen foi fabricada por 56 anos, de 1957 a 2013. Pela sua versatilidade, continua sendo um veículo com grande aceitação no mercado. E quem tem uma, dificilmente se desfaz da Kombi. Já é cultural. Falou em van, lembrou a Kombi.
Mesa Um
Sessão ordinária da Mesa Um do Bar Oásis foi realizada na noite da última quinta-feira, na sede central do Clube Comercial. O paraninfo da noite foi o confrade Nelci Antônio Astolfi, que garantiu um elevado e seleto quórum. A recepção teve cardápio autografado pela Lisete Biazi e a direção hidráulica do Mestre Pagode. Quem debutou nos jantares da Mesa Um foi Luciano Pacheco, o Lú, agora CEO (Chief Executive Officer) do Oásis. O primeiro frio do ano não assustou a gurizada e o papo seguiu frouxo. A temporada 2018 da Mesa Um promete ser uma das mais badaladas.
Trilha sonora
O ano 1981. O filme de Claude Lelouch, Les Uns et les Autres (Retratos da Vida). A música de Michel Legrand e Francis Lai. Na voz de Jean Pierre Savelli e Geraldine Chaplin : Un Parfum de Fin du Monde
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