OPINIÃO

Teclando

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De ida ao passado

Inegavelmente, a situação é muito delicada. O problema não é apenas o custo dos combustíveis, aditivado por impostos exorbitantes. Outros descontentamentos estão engajados num sentimento de repúdio ou protesto. Além da crise, o pensamento é desnorteado pelo bombardeio de informações falsas nas redes sociais. É a criminosa utilização da liberdade de expressão para despejar um combustível incendiário, que pode transformar em cinzas a própria liberdade de expressão. Assim, neste meu futuro, parece que estou regressando ao passado. As manifestações são exercícios democráticos, mas não podem estar atreladas aos interesses obscuros, pois a sociedade corre o risco de ficar na dependência de alguns grupos. É necessário estar atento à má intensão dos oportunistas de plantão e à carona dos aproveitadores. Democracia não combina com o retrocesso das trevas, onde o ser humano fica ínfimo diante de algumas patacas. Isso já conhecemos muito bem e não faltam exemplos pelo planeta, no passado e no presente. Não compreendo essa rejeição à isonomia e ao bem comum. Seria por ignorância ou pelos resquícios da prepotência? Sei lá. Mas, agora, o importante é a ordem e o bem coletivo. A sociedade não pode ser refém e muito menos a vítima do seu próprio meio. 

O Guri do Múcio

A pré-estreia em Passo Fundo de “A Vida Extra-Ordinária de Tarso de Castro” foi um sucesso. E rendeu muitos comentários. Uma trajetória muito bem costurada. Sem chatice ou pieguice, não carrega aquele ranço de muitos documentários. Manteve um tom de amabilidade com o personagem e até permitiu algumas gargalhadas. Tudo isso sem fugir do contexto e isento de toda e qualquer hipocrisia. Permitiu que o ontem fosse escancarado de maneira espontânea. Fiquei sabendo que, jovem adolescente, Tarso era conhecido como o Guri do Múcio. Quero assistir novamente, mas uma nova projeção em Passo Fundo ainda é incerta. Na plateia estávamos em dois blocos: a turma que já conhecia um bocado sobre o Tarso e os mais jovens, para quem ele foi apresentado. Ao final do filme, combinando conhecimentos, os dois blocos já falavam a mesma linguagem. Ora, a compreensão da história amplia o entendimento entre os seres racionais. 

Os búzios do Magno

Em suas previsões anuais para O Nacional, mais uma vez os búzios do espiritualista Carlos Magno Berra estão certeiros. “Bará (regente do ano) é dono das ruas, onde ocorrerão muitas reivindicações com as pessoas clamando por justiça”. A interpretação era para o primeiro semestre e, agora, dispensa comentários. Mudando para uma área mais descontraída, vamos para o futebol. Magno disse que “o vermelho do Bará favorece o Internacional, mas, mesmo assim, será um ano com glórias para o Grêmio”. O Inter contratou um diretor-executivo e está arrumando a casa. Enquanto isso o Grêmio já ergueu duas taças. Isso não é flauta. É fato.

Trilha sonora

De Jean Dréjac e Hubert Giraud, o tema principal para um filme de 1951. Em 2014 recebeu a interpretação de Zaz, a cantora francesa que iniciou no jazz e conquistou o mundo: Sous le Ciel de Paris
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