OPINIÃO

Fatos 09.06.2018

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A fake news rola solta
O velho ditado de que uma imagem vale mais do que mil palavras, não vale em tempos de redes sociais. Nem tudo o que você compartilha por ai, é verdade e, portanto, mil palavras são fundamentais para explicar o contexto. Pois o episódio do homem dormindo numa casinha de cão comunitário na Praça da Vera Cruz, numa noite fria, que causou comoção e a maior confusão, não passou de uma brincadeira. Sim, a comoção foi desnecessária e a confusão que veio depois mais ainda. O homem em questão posou para fotos depois de apostar com um grupo de rapazes que era capaz de entrar na casinha do cão comunitário. Tremenda fake news (notícia falsa) que gerou a instalação de outra casa, só que maior, na mesma praça, para abrigar o morador de rua. E que mais tarde rendeu showzinho em nome da “solidariedade”. Matéria completa, apurada seguindo as regras do jornalismo você lê na página 9 desta edição.

 

Sem noção
As pessoas estão perdendo a noção, o juízo e fazendo das redes sociais a arma para destilar ódio, desavenças e tumultuar situações que poderiam ser resolvidas de outra forma. O episódio da casinha instalada na Praça da Vera Cruz, com o pretenso propósito de abrigar morador de rua é um exemplo disso. Imagina se cada cidadão resolver, no seu momento de solidariedade, instalar casinhas de bonecas nas praças e nas ruas para abrigar moradores de rua?

 

Os meios legais
Os casos verídicos de vulnerabilidade devem ser tratados com responsabilidade. Não é uma brincadeira de casinha. Existem meios e programas específicos. O caminho adequado são os serviços sociais, como Centro Pop, abordagem social e o Albergue, só para citar alguns. Também existem inúmeras entidades assistenciais e grupos de voluntários que prestam serviços. Agora, se você acha que o Poder Público não está dando conta, existem meios também para denunciá-lo. O Ministério Público é um deles.

 

Praga
A fake news é a praga dos tempos modernos e tecnológicos. Está dando trabalho dobrado aos veículos de comunicação tradicionais, que se veem aos tombos para desmentir milhares de notícias falsas que multiplicam na rede como inço em da quente e chuvoso. O remédio é apurar dentro da prática do velho e bom jornalismo. Seguimos firmes, na missão de bem informar. E para quem se passa com agressões verbais, achando que pode tudo, o caminho é a Justiça.

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