Prefeitura vai realizar campanha de prevenção e diagnóstico de hepatites

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A Secretaria de Saúde da Prefeitura de Passo Fundo, através do SAE (Serviço de Atendimento Especializado), e junto com os acadêmicos do nono nível do curso de Enfermagem da Universidade de Passo Fundo, irá realizar uma campanha para diagnóstico das hepatites B e C, com o objetivo de  orientar para a prevenção e diagnóstico precoce.

A campanha acontece na próxima terça-feira, dia 12 de junho, das 9h às 16h30, na praça Tochetto. Durante a ação serão feita abordagens com orientação sobre as hepatites, distribuição de folhetos educativos e ofertados testes rápidos de detecção de hepatite B e C. Para a realização dos testes a pessoa deverá apresentar um documento com foto. Todas as atividades serão oferecidas de forma gratuita à população. Em caso de chuva, o evento não acontece na praça, porém, o SAE estará realizando os testes rápidos com livre demanda.

No estado e município casos superam a média nacional
No município de Passo Fundo, referente ao ano de 2016, foram notificados 28,5 casos de hepatite B para cada 100 mil habitantes e 55 casos de hepatite C para cada 100 mil habitantes. Esses números  são superiores às médias nacionais, que são de 6,9 casos para cada 100 mil habitantes para hepatite C e 13,3 casos de hepatite C para cada 100 mil habitantes.

No Rio Grande do Sul os casos de hepatite B e C são também os mais prevalentes. Foram confirmados em 2016 14,8 casos para cada 100 mil habitantes de hepatite B e 94,1 casos por 100 mil habitantes só na Capital do estado para hepatite C. 

Prevalência da doença
De acordo com Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais, entre os anos de 1999 a 2016 foram notificados 561.058 casos de hepatites confirmados no Brasil. Destes, 212.031 (37,8%) de hepatite B, 182.389 (32,5%) de hepatite C e os outros 29,7% dos casos são decorrentes da hepatite A e D. 

As hepatites
As hepatites virais são doenças infecciosas que afetam gravemente o tecido do fígado, causando inflamação e até mesmo a não funcionalidade do órgão. A principal forma de transmissão é por via sexual e por objetos contaminados com sangue, podendo levar a cirrose e câncer no fígado. A doença é responsável por mais de 1,4 milhão de óbitos anualmente no mundo, segundo dados de 2017 da Organização Mundial da Saúde.

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