Consumidor quer experiências únicas e personalizadas, afirma arquiteto

Manoel Alves Lima, sócio-fundador da FAL Design Estratégico, falou sobre estratégias de venda para lojistas e profissionais da engenharia na manhã de quarta-feira (8)

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Para Manoel, é preciso materializar no ponto de venda às características e diferenciais competitivos da marca, como forma de encantar e envolver o público.Para Manoel, é preciso materializar no ponto de venda às características e diferenciais competitivos da marca, como forma de encantar e envolver o público.
Para Manoel, é preciso materializar no ponto de venda às características e diferenciais competitivos da marca, como forma de encantar e envolver o público.
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Entre tantas opções de compra, aliadas à concorrência com a internet, como atrair o cliente para escolher a loja e concretizar efetivamente a venda? Segundo o arquiteto Manoel Alves Lima, é preciso enxergar a loja não apenas como um ponto de abastecimento de produtos, mas como uma referência na busca de informações, diversão, expressão pessoal e no desenvolvimento de relacionamentos. “O que o consumidor menos deseja é frequentar um ambiente monótono e burocrático, voltado apenas para a realização automática de transações comerciais. Ele quer se encantar e se surpreender por meio de experiências únicas e personalizadas”, explicou o profissional.


Responsável por conceitos de sucesso criados para empresas como Riachuelo, Grupo Pão de Açúcar, Havaianas, Capodarte, Brooksfield, Morana, entre outros, o arquiteto ministrou a palestra “Sua loja ainda mais atrativa” lojistas do Passo Fundo Shopping na manhã de quarta-feira (8). Lima é sócio-fundador e CEO da FAL Design Estratégico para Varejo. Seu estúdio de arquitetura e design é um dos mais premiados e publicados do Brasil. A palestra foi realizada na praça de eventos, inaugurando o espaço onde futuramente o shopping promoverá muitas outras atrações tanto para o público visitante, como para lojistas.


Durante o evento, o profissional explicou que um shopping é sempre o centro de compras mais sofisticado. “Em Passo Fundo o nível de exigência não será muito diferente do de Porto Alegre ou São Paulo. Redes nacionais estarão aqui preparadas para disputar com as redes locais a preferência do visitante. Vocês precisam fazer o melhor. A loja que vocês estão construindo precisa assumir um papel didático e dizer claramente a que veio e qual é o seu papel na vida de cada um. Dizemos que se você quer nadar entre os tubarões é melhor se tornar um deles”, pontuou Manoel”.


Um dos conselhos do arquiteto foi pensar grande, se inspirar pelas melhores referências e utilizar materiais duráveis e inovadores. “Um projeto de qualidade é fundamental para trazer prestígio para o produto, que é o que permite ao lojista fugir da obrigação de ter o melhor preço e trabalhar com uma margem melhor. Gosto da analogia que diz que ‘a loja deve estar para o produto como a moldura está para o quadro’. Ajuda e valoriza, mas é claro que quem deve brilhar é a obra”.


Produtividade, facilidade na operação, valorização da marca, fidelização do cliente e, especialmente, aumento as vendas, são outros benefícios em contrapartida de um bom projeto, conforme o arquiteto. Mas antes de criar o projeto existem processos importantes. “É preciso criar a necessária identidade entre consumidor e marca e identificar o DNA da loja. Design, cores, materiais, acabamentos e a forma de exposição são alguns dos recursos. Além disso, incluir no projeto elementos icônicos e únicos também ajuda muito, ou seja, quando o projeto é bom, a identificação do consumidor será imediata”, afirmou Manoel.

 

Produtos bem expostos
Muito além da obra e decoração, a maneira com que é trabalhada a mercadoria influencia nas vendas e na experiência geral do cliente. Visualizar a loja como uma plataforma de comunicação e degustação de produtos única expostos valoriza o olhar do consumidor. Para exemplificar, Manoel citou aos lojistas do Passo Fundo Shopping o conceito de cross selling, ou vendas complementares. “É necessário expor de forma a induzir o público a aumentar sua cesta de compras, seja levando o carvão junto com a carne ou as meias junto dos sapatos. Produtos mal expostos e entulhados desvalorizam a mercadoria e desestimulam o consumidor”, alertou.


Mas e como competir com a facilidade das vendas digitais? Segundo o arquiteto, a loja física pode envolver o público e trazer para o seu espaço a emoção e o brilho que uma tela de computador ou celular não possuem. “Sam Walton, o fundador do Walmart, dizia que competir com eles é fácil. É só fazer tudo o que eles não são capazes de realizar bem”, finalizou.

 

Passo Fundo Shopping
Dentro de dois meses, o Passo Fundo Shopping deverá ser inaugurado. Serão mais de 170 novas opções no empreendimento, entre lojas, serviços e opções de lazer, alimentação e gastronomia para atender um público superior a um milhão de pessoas da região norte do Rio Grande do Sul. O projeto trará um novo conceito de centro de compras para a região. Além da característica sustentável da obra, a arquitetura aberta, com integração espacial entre os pisos, fluidez e valorização da iluminação natural, trará mais conforto aos clientes e funcionalidade aos lojistas. O espaço total somará quase 50 mil m² de área construída, distribuídos em três pisos, que receberão mais de 170 lojas entre âncoras, megalojas e satélites, distribuídos em 30 mil m² de ABL. O estacionamento terá cerca de 1.800 vagas.


Outro diferencial é a localização privilegiada, no Bairro São Cristóvão, em Passo Fundo/RS, onde o empreendimento será o maior shopping da região norte do Rio Grande do Sul e atenderá uma área de influência de 1 milhão de habitantes. Para mais informações, visite: www.passofundoshopping.com.br.

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