A Copa do Mundo da Rússia já se encerrou há praticamente um mês, mas o clima do Mundial ainda se mantém vivo em Passo Fundo. Na Rússia, a grande final aconteceu no dia 15 de junho. Por aqui, o resultado final de quase quatro meses de trabalho foi reconhecido no sábado (11). No entanto, não existem vencedores individuais. Todos os alunos, juntos, conquistaram o grande troféu: o conhecimento.
Na Escola Protásio Alves, os alunos do turno da tarde apresentaram, no dia do estudante, os trabalhos e os pratos típicos que começaram a realizar ainda no mês de maio. Aproveitando o ano de Copa do Mundo, os estudantes desenvolveram um trabalho interdisciplinar sobre a cultura de alguns países participantes da competição. O resultado final foi exposto neste sábado, quando as nove turmas, entre o 5º e 9º ano, recebem seus familiares e os demais colegas.
“Os alunos foram fazendo os trabalhos e dando um retorno muito bom. Fizeram pesquisas e maquetes. Estiveram em palestras com professores que já passaram por Portugal e Estados Unidos. O envolvimento das famílias foi muito importante. Eu quero ressaltar principalmente a dedicação dos alunos na realização do processo deste projeto e na produção de conhecimento. Trabalho de cooperação em equipe”, destacou a professora coordenadora pedagógica, Mariluci Bianchi.
Pirâmide do Egito
Mesmo não sendo uma das principais seleções, o Egito é o grande protagonista do trabalho. Os alunos do 8º nível ficaram encarregados de representar o país. Durante semanas os estudantes se revezaram nas pesquisas sobre mitologia e posteriormente passaram a construir uma pirâmide. “Eu nunca gostei do Egito, mas depois que comecei a estudar mitologia me interessei muito. Eu gosto de história. É algo interessante”, contou Pedro Henrique Rocha, que teve Vinicius Moreira como seu companheiro no projeto. Por meio da pirâmide, foi representada a arte clássica do país. No entanto, dentro dela aconteceu feita uma interação. Os visitantes usaram óculos 3D que possibilitou a leitura sobre a arte e outros aspectos da cultura. O trabalho foi desenvolvido pela turma do 8º ano.
Bandeiras
Alunos do sexto ano tiveram a responsabilidade de produzir bandeiras. Alisson Branco e Thiago Muller, ambos com 11 anos de idade, representaram a Costa Rica e o Panamá. Além das cores do país, também produziram e serviram alguns pratos típicos. “Gostamos muito da união para fazer os trabalhos”, disseram. Também do sexto ano, mas de outra turma, Júlio César Nunes pesquisou sobre todos os jogadores que conquistaram a última Copa do Mundo pela Argentina e pelo Uruguai. “Em português, pesquisamos sobre culinária, danças e outras coisas. Em geografia economia”, lembrou sua colega Alicia dos Santos, sobre como eram divididas as matérias.
Peru
Para representar os Peruanos, Poliana Soares e Eduardo Ribeiro foram escolhidos no sétimo ano. Os estudantes buscaram conhecimento sobre os Incas do Peru, sua história, culinária, arquitetura e Deuses. Nas aulas de Educação Física, a diversão ficou por conta de atualizar o placar com todos os resultados da Copa.
Alemanha
“A história de como ela se desenvolveu depois da primeira Guerra Mundial”, destacou Jordano Picinini do nono ano. Sua colega na produção do trabalho, Amanda Flores, ampliou o conhecimento sobre o nazismo. O fato de estar em contato com a Alemanha ampliou a relação de Jordano com a seleção e acabou acompanhando os alemães na curta trajetória na Copa.
Quinto ano
Na turma mais jovem que participou da atividade estava João Victor Rodrigues. Com apenas 10 anos de idade, realizou o trabalho sobre a Espanha e conta ter gostado muito do mascote. “É o Naranjito”. Fazendo ilusão a uma laranja, o mascote foi utilizado na Copa do Mundo de 1982, realizada em território espanhol.
