OPINIÃO

Teclando

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O triste fim das marquises
Cada vez fica mais difícil caminhar pelas calçadas de Passo Fundo. O espaço que deveria ser um passeio público foi transformado em mercado público. As calçadas são obstaculizadas através de ações itinerantes ou estabelecidas. A ação dos ambulantes oferece nuances especiais, lembrando as ruas enfeitadas com serragens coloridas para uma procissão. Um trabalho tridimensional, onde roupas, calçados e acessórios ainda ganham acompanhamento de pequenos aparelhos sonoros. Na prática, nós temos tapetes não-persas que até lembram um mercado persa, porém bem distantes da arte da antiga Pérsia. Pena que não contamos com tapetes voadores para passar por cima da quinquilharia. Já as ações estabelecidas se subdividem em vitrines a céu aberto e publicidade ostensiva. As vitrines a céu aberto são montadas sobre parte das calçadas para expor fogões, geladeiras, sofás e até enormes camas de casal. Já a publicidade ostensiva é feita com placas sobre o passeio público, mercadorias penduradas sobre a calçada e inoportunos vendedores de chips para celular ou de planos de sorteios. Ao desviar das mercadorias, esbarramos nas pessoas ou somos obrigados a caminhar na chuva. As marquises, que seriam para proteção e conforto dos pedestres, foram usurpadas. O lado bom é que, sem a proteção das marquises, recebemos a vitamina D do sol e hidratamos os cabelos com a água da chuva.

Mesa Um

Na semana passada foi realizada a Sessão Solene Ordinária da Mesa Um do Bar Oásis. Tendo como paraninfo o Dr. Luiz Juarez Nogueira de Azevedo, a seleta confraria reuniu-se no Restaurante Menta. Quórum elevado na afluência e no quilate. Um encontro histórico da Mesa Um que recebeu ilustres convidados. Tivemos o privilégio de conversar com o Dr. Augusto Trein, saudado, através de Medida Provisória, pelo presidente Ruy Donadussi. Também bateu ponto Múcio de Castro Filho, que aplaudiu o cardápio do sempre querido Ricardo Menta. O professor Juarez, que esteve acompanhado dos filhos Luciano e Aurélio, conseguiu reunir homens de fé pública, homens públicos e amigos de fé.

 

Iracélio
Personagem ao vivo e em cores do Oásis, Iracélio é um questionador nato. Mais conhecido pelo grande público como Turcão, atua no transporte executivo e está sempre de olho no comércio exterior. Ele não deixa de dar um pitaco do futebol à astrofísica. Nos últimos dias, de ouvidos atentos ao papo que rolava no bar, Iracélio estava intrigado com o badalado evento programado para o próximo domingo. Contestador precipitado, ouviu uma coisa e já interpretou a sua maneira. Preocupado, ele queria saber o que vai ser o “Achado Antagônico”? Foi difícil para o Lú explicar. Mas, com o auxilio do Acioly, finalmente ficou esclarecido que o correto é Assado Patagônico, programado para o espaço Calafat. Mistério elucidado e Iracélio, já de olho numa grana, está pensando em colocar a van no trecho Centro-São João.


Trilha sonora
Um cineasta na Academia Brasileira de Letras. O novo imortal é Cacá Diegues, que colocou as mais brasileiras palavras nos personagens de filmes como Bye Bye Brasil, Chica da Silva, Quando o Carnaval Chegar etc. A música título, de Chico Buarque, para o filme que Cacá rodou em 1973: Jeanne Moreau - Joanna Francesa
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