Realismo
José Ivo Sartori não sabe quantas vezes esteve em Passo Fundo durante seu governo. Mas tem certeza que foi a cidade que mais visitou. E cada vez que chega aqui se surprende com boas mudanças. “Vocês que estão aqui todos os dias, talvez não observam o quanto esta cidade se desenvolve. Mas quem vem de tempos em tempos percebe a transformação”, disse o candidato que falou a lideranças empresariais no final da tarde de sexta-feira, na sede da Acisa. Com um discurso realista e demonstrando tranquilidade, Sartori disse aos empresários que não existe milagre para sair da crise. Segundo ele, basta continuar colocando em prática o Plano de Recuperação Fiscal. Advertiu que o país levará mais tempo do que o imaginado para retomar o crescimento e que o Rio Grande do Sul precisa eleger senadores comprometidos com o Estado, indicando José Fogaça e Beto Albuquerque. À noite, Sartori participou de um jantar por adesão no CTG Lalau Miranda.
O Poder econômico
A renovação no Parlamento (estadual e federal) dificilmente será uma realidade nestas eleições. Com a decisão dos partidos em destinar recursos do Fundo Eleitoral para candidatos com mandato, aqueles que buscam se eleger sem este aporte, enfrentam ainda a concorrência desleal nas suas bases eleitorais, justamente dos que tem dinheiro.
Embaraço
Os partidos são os responsáveis pelo descrédito na política ao permitirem o individualismo, a rasteira e práticas nada republicanas num processo eleitoral. Acabam com o interesse de quem trabalha com seriedade e quer fazer a diferença.
Rápidas
* A Câmara de Vereadores em ritmo de eleições: homenagens e moções integram o trabalho parlamentar.
* Nas ruas, a campanha eleitoral ainda não está visível. Candidatos deixam para usar a estratégia física nos últimos dias.