A Era do Plástico
O plástico foi revolucionário. É um versátil material sintético que ganhou espaços em quase todas as atividades da humanidade. Substituiu a cerâmica, a baquelite, alguns metais e muitos materiais de origem orgânica. Houve época em que objetos confeccionados em matéria plástica eram considerados o máximo. Tomaram conta das prateleiras dos brinquedos, substituindo os caminhões de madeira e as bonecas de pano. Ou seja, deixamos de lado objetos confeccionados artesanalmente para brincar com novos e, então, ainda desconhecidos materiais. O sonho das crianças passou a ser moldado em plástico. E o dos adultos também. Baldes, vasos, potes, copos, pratos, cadeiras e outros utensílios passaram a ser de plástico. Era o que havia de mais moderno. Mas, cá entre nós, muitos desses objetos eram de um carregado péssimo gosto, como aquelas primeiras flores artificiais. As infindáveis variações em suas fórmulas permitiram o desenvolvimento de plásticos para todos os usos. Tomou conta das tubulações na construção, substituiu a palha dos garrafões de vinho, virou chapéu e até calçado, onde se destacam as sandálias femininas ainda em moda. Da tinta plástica ao documento plastificado, estamos envoltos em plásticos.
O plástico já era?
A versatilidade nas aplicações e o baixo custo justificam a utilização do plástico. Por outro lado, grande parte dos materiais confeccionados em plástico transformou-se em um risco para o planeta. O problema não está no uso, mas, sim, no descarte. Sequer necessitamos ir ao alto mar para constatar a presença nociva dos resíduos plásticos. Basta dar uma espiada no Rio Passo Fundo ali na ponte da Avenida Brasil. Plástico é o que não falta. Diante de uma iminência catastrófica, surgem restrições ao uso de sacolas não biodegradáveis e outros artefatos plásticos. Em alguns países da Europa iniciam as proibições à venda de copos e talheres descartáveis. No Brasil o canudinho é a bola da vez. Sim, aquele canudinho que é oferecido para beber sucos ou refrigerantes. No Rio de Janeiro está em vigor uma lei que obriga os estabelecimentos comerciais a utilizar canudos de papel biodegradáveis. Mas, para quem tem memória, a solução é bem mais simples. Muito antes de o canudinho plástico aportar por aqui, nós já utilizávamos os maravilhosos canudos de trigo. Sim, uma singela haste do trigo que vinha envelopada em papel. Natural, biodegradável e de produção local.
Nabo ou chicória?
É sempre agradável encontrar pessoas de bem com a vida. Uma dessas é a Renata, que atua no setor de hortifrúti do Borubon de Passo Fundo. Enquanto pesa os produtos, interage com as pessoas e está sempre com muito bom humor. Escutei quando ela falou para uma cliente sobre os nomes que escolheria para um futuro bebê. Se for menino será Nabo e se for menina Chicória, disse sorrindo. E arrematou dizendo que “aqui é tudo pela hortifrúti”. Então perguntei se era uma paixão pelo setor. Sorridente, Renata responde na hora: “aqui estamos sempre focadas no trabalho”. Focadas, simpáticas e atenciosas. Isso é ótimo. Os clientes agradecem.
Trilha sonora
Do querido amigo Ivo Sousa (ao microfone o impecável Oliveira Júnior) recebi a dica sobre a Rádio Relax da Ucrânia. Foi onde ouvi a trilha do compositor e maestro Vladimir Cosma – Les Compères
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