Fake news rolando
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ordenou a retirada do ar no Facebook de uma página que gerou conteúdo contra o candidato Fernando Haddad, PT. A notícia mais estapafúrdia impossível dizia o seguinte: “Ao completar 5 anos de idade, a criança passa a ser propriedade do Estado! Cabe a nós decidir se menino será menina e vice-versa! Aos pais cabe acatar nossa decisão respeitosamente! Sabemos o que é melhor para as crianças!”. Gente, pelo amor... não compartilhem nada, mas absolutamente nada de qualquer candidato que seja que soe estranho, que não tenha fonte confiável, que seja duvidosa. É o mínimo que podemos fazer neste momento tão delicado para o país. Duvidou, deleta! Vai dar uma caminhada, escutar uma música...faz bem!
Ninguém segura
O grande problema do combate a fake news, e isso está se verificando no processo eleitoral deste ano com a ação dos chamados robôs, é que a Justiça Eleitoral tem o seu tempo para decidir sobre as denúncias, mesmo com toda a agilidade empregada. Só que a geração de notícias falsas, é como fazer pipoca boa: quando começa a estourar nem a tampa segura.
Abandonados a própria sorte
Candidatos locais, com exceção dos que tem mandato, estão abandonados a própria sorte por seus partidos. Seguindo tendência nacional, as siglas decidiram investir em quem tem mandato, julgando terem maior viabilidade eleitoral. O négócio é fazer número no parlamento. Essa atitude de dirigentes partidários municipais contraria a mobilização de entidades locais que apostam na eleição de representantes de Passo Fundo para a Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados.
Ao pé do ouvido
Confissão de um candidato a deputado: nunca participou de uma campanha tão estranha. Não sabe medir o resultado, não tem campanha na rua, faltam recursos e a polarização em torno da disputa presidencial tira o foco da proporcional.
Manitowoc
Uma nova reunião está marcada para sexta-feira entre os envolvidos na tentativa de construir uma saída extra-judicial para a para a área da Manitowoc (Prefeitura, Vereador Patric Cavalcanti e empresa). Tem proposta na mesa, mas não é revelada. Há um pacto de confidencialidade. Um acordo que seja bom para as partes pode abreviar uma solução.