Previsão
Dificil avaliar se Passo Fundo conseguirá emplacar representantes na Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados. Uma eleição difícil, com candidatos descolados dos presidenciáveis por conta de extremismos. Não parece uma disputa, mas uma guerra. Há muitas ameaças circulando pelos bastidores. Fora isso, faltam recursos, as regras de propaganda limitaram os agentes públicos e quase não se percebe a campanha na rua. Nesta reta final, muitos eleitores, mas muitos eleitores não conhecem os candidatos e não sabem em quem votar. Aliado a tudo isso, tem o componente puxada de tapete que alguns candidatos locais levaram de seus pares.
Recolhimento
Desde quinta-feira, a pedido do Ministério Público Eleitoral, estão sendo executados mandados de busca e apreensão nos diretórios da coligação "Por um Rio Grande Justo", integrada pelo PT e pelo PCdoB, e em comitês de campanha, em Porto Alegre. O objetivo é recolher propaganda com imagens do ex-presidente Lula da Silva na condição de candidato à Presidência, pois seu registro de candidatura foi indeferido pelo TSE. Também foram autorizadas diligências em agências dos Correios em Canoas, Santa Maria, São Lourenço do Sul, Pelotas, Gravataí, Alegrete, Palmeira das Missões e Jaguarão. Em Passo Fundo, o recolhimento ocorreu na sexta-feira.
Ato
Corrigindo texto da capa de ON da edição de segunda-feira, duas mil pessoas participaram da manifestação #EleNão em Passo Fundo, no último sábado. Atos prometem se repetir às vésperas da eleição.
Rápidas
* Entre sexta e segunda, a entrevista com o ex-presidente Lula à Folha foi autorizada, desautorizada e voltou a ser autorizada.
* Mulheres fazem história no protagonismo político. Mostram que podem e devem participar mais. Porque política, também é lugar de mulher.
* Quem tem companheiro de partido e de campanha, não precisa de inimigos: O vice de Bolsonaro, General Mourão disse que vai acabar com o 13º; José Dirceu disse que o PT está perto de tomar o poder, e agora Pallocci tem liberado o conteúdo de suas delações pelo juiz Sérgio Moro.
* Ciro Gomes, PDT, e Geraldo Alckmin, PSDB, esticam todas as cordas na tentativa desesperada de romper a polarização do #EleNão #ForaPT. Apostam no eleitor que não se manifesta.