Apelo ao pacto pela paz
A tolerância e a paz devem vencer o ódio. Parece óbvio, mas neste momento de polarização extrema, é preciso fazer esta reafirmação num espaço como este. O Mapa da Violência já registrou 38 casos de violência por intolerância, desde o dia 1º de outubro, em várias regiões do Brasil. Um dos casos de maior repercussão foi o assassinato do mestre de capoeira Moa do Katendêa,na Bahia, no domingo. Esta, sem dúvida, é a campanha eleitoral mais violenta dos últimos tempos. Talvez não tenha havido outra na história. A neutralidade pode até ser compreendida no campo político, mas não pode ser admitida quando é necessário tomar uma posição contra atos de violência. Precisamos de um pacto pela paz e protagonizado pelas lideranças locais, independentemente de posições partidárias e ideológicas, para que Passo Fundo não passe pelas mesmas situações registradas em outras cidades. O momento é de conter ânimos e não exaltá-los. O respeito à posição do outro é direito fundamental e garantido num Estado Democrático de Direito. Vamos dar o exemplo!
Neutros
Sobre neutralidade, a maioria dos partidos, incluindo grandes agremiações como MDB, PP, PSDB, DEM, optam por liberar suas lideranças. E aí acontece uma situação que pode embananar o eleitor. O MDB, por exemplo, libera os filiados, mas aqui no RS, José Ivo Sartori declara apoio a Bolsonaro. O mesmo ocorre com o PSDB de Eduardo Leite, que também apoia Bolsonaro, dando ao presidenciável dois palanques eleitorais. O PSB apoia Sartori no Estado e, no cenário nacional, vai de Fernando Haddad, PT.
Postura
E como neutralidade é palavra de ordem, seguindo o caminho do prefeito Luciano Azevedo, que não acompanhou o partido (PSB) nacionalmente, os vereadores do PDT Márcio Patussi e Luiz Miguel Scheis se mostram inclinados a assumir postura neutra na eleição presidencial. A neutralidade num processo eleitoral pode ser entendida de várias maneiras. Não singnifica que o político, no seu direito de cidadão, não vá votar. Vai votar, mas ninguém saberá em quem e como votou. O efeito direto é que uma figura pública, ao anunciar neutralidade está dizendo que não vai influenciar o voto de ninguém.
Idade
A média etária dos deputados estaduais eleitos para próxima legislatura será um pouco superior a da atual, segundo levantamento feito pela imprensa da Casa. Ela será de 49,3 anos contra 47,5 anos, verificada na 54ª legislatura. O deputado mais jovem é Giuseppe Riesgo (Novo), que tem apenas 23 anos. A mais idosa é Zilá Breitenbach (PSDB), com 77 anos. A bancada de quem está na faixa dos 40 anos é a maior com 18 integrantes, seguida pela bancada dos cinquentões, que terá 16 membros. Os sexagenários serão onze, e os deputados na faixa dos 30 anos somam nove.