Quando se deve procurar a emergência

Em 2017, a emergência do HSVP atendeu a 66,2 mil pacientes e até metade deste mês de outubro, mais de 51 mil atendimentos já foram prestados

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Emergência já realizou 51 mil atendimentos neste anoEmergência já realizou 51 mil atendimentos neste ano
Emergência já realizou 51 mil atendimentos neste ano
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A Emergência e Urgência do Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) de Passo Fundo, é referência para atendimentos de alta complexidade. Com equipe técnica e tecnológica preparada para atender com eficiência e rapidez casos de urgência e de emergência a unidade recebe pacientes de toda a região. Em 2017, foram realizados 66.263 atendimentos e até metade deste mês de outubro, mais de 51 mil atendimentos já foram prestados.


A capacidade da Emergência é de 30 pacientes, mas, diariamente a unidade precisa atender acima da sua capacidade, devido ao alto número de pacientes que procuram o setor, com problemas que poderiam ser atendidos na rede ou atenção primária de atendimento. A médica coordenadora da Emergência Dra. Luciana Renner enfatiza que a superlotação do serviço de emergência gera uma série de conflitos e tensões: equipe assistencial sobrecarregada, estafada, estressada. “Pacientes e acompanhantes irritados e insatisfeitos. Tempo longo entre o atendimento inicial e a alta, com consequente baixa resolutividade e redução na qualidade do atendimento. Por ser a “porta de entrada” de vários hospitais e serviços de saúde, a emergência torna-se alvo também de exposição e desgaste da imagem do profissional assistencialista”, enfatiza.


Na última semana, o hospital precisou fechar o setor de consultas da Emergência em função da superlotação. Essa medida cautelar visou a qualidade e segurança do atendimento e a prioridade aos casos de urgência e emergência. “Na oportunidade a comunidade entendeu essa decisão, percebeu a importância de atender rapidamente e com qualidade casos com risco de morte e percebeu-se uma diminuição na procura por consultas. Por isso, queremos agradecera comunidade”, evidencia Luciana.


A médica esclarece que a equipe da Emergência do hospital sempre dará prioridade nos atendimentos para os casos de emergência e urgência, isto é, que envolvam risco de morte. As Emergências são situações de atendimento imediato, como por exemplo, parada cardiorrespiratória, acidentados e politraumatismos entre outros. As Urgências são situações caracterizadas pela gravidade do estado do paciente, não implicando em perda de vida imediata, mas com possível evolução do caso.


Na Emergência do HSVP, os pacientes são atendidos conforme o “Sistema Manchester” de Classificação de Risco, determinando a ordem de atendimento ao usuário, em conformidade com a gravidade da sua condição clínica, garantindo que o primeiro atendimento médico ocorra em tempo ideal, segundo a estratificação de cores, que sugerem níveis de gravidade clínica particulares e metas de tempo a serem atingidas. “A Emergência do hospital deve ser utilizada nos casos de urgência e emergência, diante de imprevistos. Se a situação não é de gravidade imediata, procure seu médico de confiança, que pode acompanhar melhor o seu histórico clínico. Além disso, em um ambiente confinado como a emergência, pode haver a transmissão de doenças contagiosas como conjuntivite, tuberculose, gripe, meningite e virose, por exemplo”, orienta Luciana!


Casos em que o atendimento deve ser realizado no Pronto Socorro/Emergência:
• Acidentes de carro; 
• Acidentes de origem elétrica;
• Acidentes com projeteis de armas de fogo;
• Acidentes com armas brancas;
• Acidentes com animais peçonhentos (cobra, escorpião etc.);
• Lesões esportivas; 
• Fraturas e cortes por acidentes ou quedas; 
• Queimaduras; 
• Afogamentos;
• Hemorragia; 
• Infarto do miocárdio (dor no peito); 
• Dificuldade respiratória ataque de asma, pneumonia; 
• Derrames, perda de função e/ou dormência nos braços ou pernas; 
• Perda de visão ou de audição súbitas;
• Inconsciência; 
• Confusão, alteração do nível de consciência, desmaio; 
• Pensamentos suicidas ou homicidas; 
• Intoxicações por medicamentos ou drogas; 
• Dor abdominal grave e vômito persistente; 
• Intoxicação alimentar; 
• Sangue no vômito, na tosse, na urina ou nas fezes; 
• Reações alérgicas graves à mordida de inseto, a alimento ou à medicação; 
• Complicações de doenças; 
• Febre alta, acima de 38, 5ºC
• Dor no peito
• Dor de cabeça com início súbito

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