OPINIÃO

Fatos 01.11.2018

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Acordo mantido
Articulador do acordo que prevê a presidência da Câmara para o vereador Fernando Rigon, PSDB, em 2019, e Saul Spinelli, PSB, em 2020, o vereador Patric Cavalcanti, DEM, garante que não há mudança de planos nas composições das chapas. Assegurou à colunista que o acordo está mantido, em resposta a mobilização dos vereadores do PDT, Luiz Miguel Scheis e Márcio Patussi, para lançar outra chapa. Scheis estava contando com o apoio de Mateus Wesp já que o policial aposentado abraçou a campanha de Eduardo Leite em Passo Fundo, por conta do vice Ranolfo Vieira, que é policial e seu amigo pessoal. Mas parece que o quadro mudou.

Experiência
Embora com boa vontade e disposição, o deputado eleito Mateus Wesp, PSDB, vai ter que disputar a liderança de governo na Assembléia com um requisito fundamental para o futuro governo de Eduardo Leite: a experiência e capacidade de articular uma maioria inexistente. O novo líder terá uma tarefa complexa de conseguir aprovar projetos polêmicos como o plebiscito e privatizações. A engenharia de concessões do futuro governo, deve levar em consideração uma liderança de partido aliado, como o PP ou PTB, e buscar aproximação com o MDB, que está curando as feridas pela derrota.

Mais um gaúcho
O deputado Jerônimo Goergen, PP, é o indicado do setor agropecuário para assumir o Ministério da Agricultura e do Meio Ambiente. As duas pastas serão unificadas, segundo anuncio da equipe do presidente eleito Jair Bolsonaro, mesmo contrariando muita gente. O progressista é de Palmeira das Missões, uma das regiões mais agrícolas do Estado.

Combo
A oferta para que o juiz Sérgio Moro assuma o Ministério da Justiça faz parte de um combo que visa indicação futura para o Supremo Tribunal Federal. Há possibilidade de aposentadorias no STF ou por idade ou a pedido de ministros. Moro terá uma conversa com Bolsonaro nesta quinta-feira. Se aceitar, o que é provável, o juiz não escapará das críticas e questionamentos sobre se suas decisões contra o PT não tiveram cunho político.

A La Trump
Vão se acostumando: decisões importantes serão comunicadas pelo Twitter, do mesmo jeitinho que o presidente Trump faz com os americanos. Bolsonaro disse ontem que não vai nomear “condenados por corrupção” nem tolerar “especulação maldosa e sem credibilidade” sobre os nomes que vão compor sua equipe. Vai anunciar os escolhidos em suas redes sociais.

 

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