As peças se movimentam
A movimentação política local é um ensaio para o cenário eleitoral de 2020. É frágil a ideia alimentada pelo prefeito Luciano Azevedo de manter a base de partidos até o fim da gestão. Dois movimentos nos últimos dias demonstram claramente o esfacelamento. O primeiro feito pelo vereador Roberto Gabriel Toson, PSD, que anunciou a saída da base do governo. O partido ainda não decidiu. O segundo veio com o resultado da votação de segunda-feira, que aprovou projeto alterando o Plano Municipal de Educação. Dos 15 vereadores que votaram favoráveis, 13 estão na base. Colocaram o prefeito numa sinuca de bico. Qualquer movimento será interpretado de uma forma.
Troca
A aproximação do vereador Luiz Miguel Scheis, PDT, com o PSDB tem explicação e já foi inclusive mencionado pela coluna. Luiz Miguel foi peça chave na eleição de Eduardo Leite governador, nos últimos dias de campanha. Agora, poderá ser recompensado com a indicação do filho Luiz Scheis para assumir a Coordenadoria de Saúde de Passo Fundo, cargo que já ocupou em outros governos.
Eleição na Acisa
A Acisa começa a se preparar para eleger a nova diretoria. É possível consenso na formação do grupo que vai comandar a entidade.
Parado
Projeto do Executivo que extingue cargos e reduz despesas está há sete meses parado na Câmara de Vereadores. Para um assunto que realmente é série, é muito tempo. Aliás, a produção do Legislativo, neste ano, ficou abaixo da média.
Números
Primeiro seriam 15, depois poderiam ser 17. Daí já pulou para 20 e agora devem ser 22. Este é o número final de ministérios que o presidente eleito Jair Bolsonaro deve ter. Atualmente, o governo tem 29 ministérios.