Cabo eleitoral
O patrimônio eleitoral do prefeito Luciano Azevedo e a experiência na hora de se posicionar, mesmo em situações adversas, devem ser considerados pelos vereadores aliados com pretensões eleitorais em 2020. Num breve retrospecto, em 2006, sem mandato, enfrentou a máquina municipal e foi eleito deputado estadual. Em 2010, mesmo apoiando o impopular governo de Yeda Crusius, foi reeleito deputado com o dobro de votos. Em 2012, praticamente sozinho, Luciano venceu Dipp, Beto e o PT, que comandava os governos federal, estadual e municipal. Em 2016, em outra vitória, Luciano derrotou Osvaldo Gomes e fez a maior votação de um prefeito na história da cidade ao ser reeleito. Com avaliação positiva da gestão, Luciano se constitui em cabo eleitoral importante para qualquer pretendente a alçar vôos maiores. Descartar este eventual apoio agora não seria estratégico.
Fortalecimento
O destino do deputado estadual Catarina Paladini, que deixou o PSB, deverá ser o PR do deputado federal Giovani Cherini. Disposto a fortalecer o partido no Estado, Cherini está em busca de lideranças com potencial eleitoral. Na lista, Beto Albuquerque que fez mais de 1,7 milhão de votos para o Senado e Luciano Azevedo.
Determinante
O espaço que Beto Albuquerque e Luciano Azevedo terão no PSB daqui para frente será determinante para uma decisão de mudar de sigla. Um dos pontos a considerar foi o fato de que Beto foi prejudicado com a decisão interna do partido, protelando para maio deste ano o anuncio da candidatura ao Senado. Foi obrigado a disputar a vaga com José Fortunati, passando por um desgaste desnecessário e atrasando a campanha. Se tivesse começado a trabalhar antes, possivelmente tinha tirado a vantagem de 160 mil votos que o separaram de Paulo Paim, PT.
CMP
O Centro Municipal de Professores comemora a vitória de obter a Carta Sindical, passando assim a categoria de Sindicato dos Professores Municipais de Passo Fundo. Com a publicação da Carta Sindical da entidade o Simpasso deixa de ter a representação legal da categoria.