Uma árvore localizada no meio da área verde do loteamento II da COHAB I, que abriga em sua sombra uma praça repleta de brinquedos, pode representar um perigo para quem visita o lugar. Quem afirma é o ex-presidente da Associação de Moradores do bairro Idelso Marcolan, que há dois anos vem fazendo tentativas de resolver a situação, sem sucesso. Outras situações, como a falta de placas que indicam o nome das ruas do bairro e a água da chuva causando alagamentos nas residências se mostram cada vez mais frequentes.
Todos os dias, próximo às 18h e durante os finais de semana o parque fica lotado de crianças, famílias e pessoas que encontram no local o seu ponto de descanso. Segundo Idelso, o tronco da árvore está danificado e a superfície contém muitos galhos soltos que podem atingir quem passa por ali, ele salienta muito a importância de um possível reflorestamento na área.
Na rua em frente ao parque já surge outro problema, as casas não são niveladas com o asfalto, ficando abaixo dele. Em dias de chuva a água percorre o asfalto e começa a alagar as residências. Logo que surgiram as primeiras reclamações foram feitos dois novos bueiros para fazer a captação de água. Mas, segundo Idelso, para validar a instalação desses bueiros, a área deve ser asfaltada, assim mudando o percurso da água e levando-a em direção ao local de captação para não chegar às casas.
A sinalização do bairro também é uma preocupação. As ruas não receberam as placas com o seu nome e CEP dificultando que os moradores e pessoas que vão ao bairro de se localizar. Então Idelso decidiu criar as suas próprias placas, feitas a mão por ele para sinalizar as ruas do local.
O que diz a prefeitura
Sobre a árvore que pode cair na área verde, o secretário do Meio Ambiente, Rubens Astolfi, disse que não conhece o processo do Loteamento. No entanto, informou como é o processo de licenciamento para a poda ou corte de árvores. Segundo ele, este processo é bastante simples, basta que o solicitante se dirija a Secretaria do Meio Ambiente portando cópia do documento de identidade, comprovante de endereço e escritura do imóvel onde se localiza a árvore a ser retirada. É aberto um processo administrativo e um biólogo é enviado ao local para fazer uma vistoria, analisando se a árvore pode ser retirada ou cortada. Se autorizado, é gerado o licenciamento e leva de 15 a 20 dias para o solicitante obter a resposta de seu processo. Caso se trate de um ambiente público, a prefeitura de Passo Fundo junto à secretaria de transportes e serviços gerais é quem se responsabiliza pelo corte e poda, necessitando da mesma licença da secretaria do meio ambiente mencionada anteriormente.
O secretário de Transportes e Serviços Gerais, Cristiam Thans afirmou que irá verificar as solicitações, fazer uma nova vistoria e averiguar a gravidade da situação e a partir das conclusões do processo, solucionar os problemas relatados.