Os números
O prefeito Luciano Azevedo participou, por quase duas horas e meia, de um programa especial na Rádio Uirapuru, no último sábado. Respondeu a perguntas dos ouvintes e foi entrevistado pela colunista e o colega radialista Claudionor Ramos. Luciano apresentou muitos números de 2018. Os investimentos, já conhecidos da comunidade, contemplaram a cidade com crescimento acima da média dos municípios gaúchos. Passo Fundo ganhou na geração de empregos e se consolidou como cidade pólo regional no setor de serviços. Comércio e saúde ganham destaque. Em outro contexto, alguns números revelam outra realidade: um deles refere-se ao problema habitacional. O secretário Paulo Caletti, desde que assumiu a função no ano passado, fez um trabalho de depuração no cadastro de pessoas inscritas para programas habitacionais e descobriu que, dos 12,5 mil cadastrados, 4 mil estariam aptos a participar. Uma redução de 7,5 mil no cadastro.
Saúde
As unidades de saúde do município ofertaram 200 mil consultar no ano passado. No entanto, 30% das pessoas que marcaram estas consultas não compareceram no dia e hora determinados. Isso representa dizer, que 60 mil pessoas deixaram de ser atendidas ou inviabilizaram que outras pessoas fossem. A área da saúde foi um dos setores mais afetados pela crise, por conta do atraso no repasse pelo governo do Estado, que deve R$ 5,5 milhões ao município.
Sobre a posse
Positivo: Michele Bolsonaro roubou a cena. Foi o melhor momento da posse do presidente. Mais do que passar um recado de que a inclusão está entre as prioridades do governo, demonstrou personalidade e segurança. A atitude que protagonizou uma quebra de protocolo, fica para história.
Negativo: Tratamento dado à imprensa na posse do presidente foi inadequado, arrogante e antidemocrático. Só não entende isso, quem desconhece o papel que a imprensa livre tem num país democrático.
Marca: Se um objeto pode ser considerado marca de austeridade e economia, a caneta Bic ganha disparado. Foi usada pelo presidente para assinar o termo de posse e, ontem, foi usada por Sérgio Moro no ato de transmissão do cargo.
Quem segura?
O vice-presidente Hamilton Mourão não vai ser fácil. Criticou Bolsonaro que manteve ato do ex-presidente Temer, na nomeação de Carlos Marun para o Conselho da Itaipu Binacional. Salário de R$ 27 mil. “Nomeação de Marun foi prêmio, não foi ético”, disse Mourão ao defender que o ato seja revisto. Quem segura o Mourão?
Aprovado
Em sessão extraordinária, o plenário da Assembleia Legislativa aprovou o projeto de lei do Executivo que trata sobre a reestruturação administrativa do Estado. O projeto modifica a estrutura administrativa e diretrizes estaduais. A proposta cria e funde secretarias. Com isso, o governo passa a dispor de 21 secretarias estaduais. Como é o caso da Secretaria do Desenvolvimento Agrário que se une com a Secretaria da Agricultura e passa a ser denominada Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural.
Liberal
O discurso do novo ministro da Economia, Paulo Guedes durou 49 minutos. Economia liberal a partir de reformas, como a da Previdência. Pontapé para a nova era.