O governo e a velha política
O Brasil é complexo e complexas são as decisões que precisam ser tomadas para resolver muitos dos problemas enfrentados pela Nação. O início do novo governo está demonstrando o quão será difícil implementar tudo o que se projetou na campanha eleitoral. De cara já se viu que romper com a velha forma de fazer política não é bem assim. O Ministro da Casa Civil Onyx Lorenzoni, que está promovendo uma limpa denomina ‘petetização’, demitindo mais de 300 comissionados, teve que acenar para a oposição no seu discurso de posse. Quer um pacto para promover reformas. O governo que pretende ser diferente e deixar o toma-lá-da-cá, não conseguirá avançar sem negociar com o Congresso. E isso é fazer a velha política. A manutenção da nomeação de Marun no Conselho da Itaipu Nacional é só mais um exemplo de que as coisas não mudarão tão rapidamente como era a expectativa. Além disso, há um grave ruído de comunicação interna no governo. Ou o presidente Bolsonaro só fala quando tiver certeza, ou continuará sendo desmentido pelo próprio governo. O último episódio envolveu o anunciou do aumento do IOF. Onyx disse que Bolsonaro se equivocou. Mas um presidente não pode se equivocar de forma tão freqüente e com temas de tamanha envergadura.
Diárias
Levantamento feito pelo Portal Locus, publicado esta semana com base nos Portais transparência do Executivo e Legislativo, aponta que foram pagos R$ 301,2 mil em diárias para servidores da Prefeitura de Passo Fundo, no ano passado. A Câmara de Vereadores gastou R$ 51 mil com apenas 13 vereadores. Proporcionalmente o gasto tem uma disparidade. Os três vereadores que mais usaram diárias: o ex-presidente Pedro Danelli, PPS (R$ 13,1 mil), Rafael Colussi, DEM (R$ 8,3 mil), e Rudimar dos Santos (R$ 6,7 mil). Ainda de acordo com o levantamento do Locus, tem vereador que gastou mais em diária do que o próprio prefeito Luciano Azevedo.
Transpasso
Depois da partida prematura do querido Juca da Transpasso, no ano passado, em plena semana Farroupilha, coube a esposa Reialda Almeida comandar a empresa. E está fazendo isso com grande habilidade e com a participação ativa de colaboradores que acompanham há muitos anos a história desta empresa de transporte público de Passo Fundo.
Gastos
Mais de R$ 200 mil foram gastos pelo município para recolher lixo em áreas impróprias ou a pedido da comunidade. O relatório é da Secretaria de Transporte e Serviços Gerais. Mas pasmem, custa muito mais ao município limpar uma área com depósito clandestino, do que recolher na casa do cidadão o lixo que ele não quer mais. Estamos falando de coisas recicláveis, móveis etc...