OPINIÃO

Fatos 16.01.2019

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Consulta Popular deve mudar
O Fórum dos Conselhos de Desenvolvimento Regionais prepara mudanças para a consulta popular deste ano. Segundo a presidente do Fórum, Munira Awad, as áreas da saúde, educação e segurança, devem ficar separadas e ganhar um percentual fixo. A mudança tem sentido. A educação e a saúde já têm garantido percentuais constitucionais nos orçamentos públicos, mas acabam sempre como prioridade na hora da votação. Para evitar que o recurso reservado a consulta popular vá todo para estas três áreas, a idéia e abrir o leque de possibilidades para outros segmentos da economia, como a agricultura, infraestrutura e desenvolvimento regional. O Corede do Botucaraí tem um belo exemplo neste aspecto. A região concentra esforços em uma ou duas demandas realmente necessárias, como recuperação de estradas, por exemplo, e vai em busca de aprovação do recurso na consulta popular. A mudança deve ter o respaldo do novo secretário de Governança e Gestão estratégica, Cláudio Gastal. O encontro dele com a equipe do Fórum causou boa impressão. Gastal será o interlocutor junto ao governo do Estado com a experiência de ter participado da transição em 19 estados brasileiros.


Investimento em segurança
Quando o assunto é segurança de alto padrão, os projetos administrados pela empresa de Porto Alegre ECR Gestão de Risco, em Passo Fundo, já ultrapassam R$ 4 milhões, representando 30% dos contratos em andamento. A empresa especializada em projetos de segurança para condomínios está começando a segunda fase de melhorias no Bosque Village, empreendimento de alto padrão que fica às margens na ERS 324 (Perimetral Sul), que possui 46 lotes numa área de 110 mil m2. A demanda surgiu dos moradores, em função do aumento dos crimes na região e no município. Este ano, a empresa ainda executou na cidade trabalhos no Condomínio La Barra.

 

Acidentes
Em menos de uma semana, dois tombamentos de caminhões na ERS 324, trecho Passo Fundo-Marau. O desnível entre a pista e o acostamento é uma das causas, mas também a velocidade empregada por motoristas de veículos pesados em uma pista extremamente sinuosa.

 

Presídio
A Polícia Civil de Passo Fundo, encarregada de investigar a fuga de 17 presos, na madrugada de sábado, do Presídio Regional de Passo Fundo já tem algumas certezas. Uma delas é que os fugitivos têm alta periculosidade, mas não estão entre os presos com maior capital financeiro. A segunda é que, pelo menos, de quatro a cinco veículos deram apoio externo na fuga. Mas tem muitas dúvidas e uma delas é o fato de as câmeras de monitoramento não terem detectado a ação dos fugitivos. O fato é que o ocorrido só reforça a falência do sistema penitenciário brasileiro.

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