O Centro Assistencial à Criança com Câncer (CACC) e a Liga Feminina de Combate ao Câncer de Passo Fundo iniciaram, nesta segunda-feira (4), um feirão de roupas, calçados, bolsas e outros artigos de vestuário, por apenas R$ 2 cada peça. São centenas de itens, de todas as cores e tamanhos, sem distinção de valor. O brechó fica na sede do CACC (Rua 10 de abril, 205, Centro) e abre de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h. O preço promocional se estende até o fim de fevereiro.
De acordo com a presidente da Liga, Neli Formighieri, a liquidação dos itens do brechó é consequência da falta de espaço para abrigar as peças. “É difícil dizer o número de peças que temos. É uma sala grande e estamos com o brechó muito, muito cheio. Esse preço praticamente dado, de R$ 2, é por não termos mais onde colocar as roupas”, explica. Segundo ela, na época de fim de ano e de troca de estação, as doações de itens chegam em maior número ao brechó, motivo pelo qual o espaço está lotado no momento. “O pessoal costuma fazer uma limpa geral no guarda-roupa e trazem para nós”, complementa.
O valor arrecadado nas vendas do brechó, que funciona o ano todo, é totalmente revertido para a manutenção do CACC. Atualmente, a entidade presta assistência a 94 crianças, abrangendo 81 municípios. Dentro da instituição, os pacientes recebem ajuda psicológica e social, atividades educativas, oficinas e estadias com alimentação (para quem é de outra cidade e está em tratamento no município), sem pagar nada por isso. Além do brechó, a manutenção da casa é feita graças a arrecadação de valores em eventos promovidos por funcionários e voluntários e doações de empresas e da comunidade.
Como contribuir
Quem tiver interesse em colaborar pode entrar em contato pelo telefone (54) 3045-4560 ou comparecer pessoalmente na sede do CACC. “Recebemos ajuda em dinheiro e em doações. Para ajudar a instituição é só vir aqui e trazer as doações. Se forem roupas, elas precisam estar em boas condições de uso, não podem estar rasgadas ou sujas. Nós fazemos uma triagem e classificamos o que é para vender, o que fica para as nossas crianças e o que a gente descarta. A partir disso, tem uma instituição que busca esse descarte, porque a gente não coloca nada fora. Aquilo que a gente não usa para os nossos assistidos, a gente repassa para uma instituição que faz aproveitamento - eles usam para confeccionar tapetes, por exemplo, e em coisas que nós não podemos utilizar”, explana a presidente.