Depois de quase três anos paralisadas, as obras da Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) do Parque do Sol foram retomadas esta semana. A equipe já está trabalhando no canteiro de obras. A ordem de serviço foi assinada no final de 2018. Localizada na rua João Bonaseski, a escola será construída em área de 1.436, 42 metros quadrados e tem previsão de atender cerca de 230 crianças do bairro e entorno. O projeto da escola possui cinco blocos distintos de acordo com a função a que se destinam: bloco administrativo, bloco de serviços, bloco multiuso e dois blocos pedagógicos. Os cinco blocos, junto ao pátio coberto, são interligados por circulação coberta. Na área externa estão o playground, o castelo d'água e a área de estacionamento.
O prefeito Luciano Azevedo, acompanhado do secretário adjunto de Planejamento, Leandro Trizzini, e do secretário de Educação, Edemilson Brandão, visitou a obra. “Tivemos um período de muito esforço, reuniões e idas a Brasília para achar uma solução para a construção da escola. A retomada da obra é uma vitória da comunidade e do Município, que lotou para garantir os recursos federais”, enfatizou Luciano.
Segundo o secretário adjunto Leandro, “a retomada do trabalho inicia pelo telhado, que cria condições de trabalho em qualquer situação climática, assim, avançamos com a obra para concluir dentro do prazo determinado”. O prazo contratual para concluir a obra é de 150 dias. O investimento é de aproximadamente R$ 1,9 milhão.
Entenda o caso
Assim como os projetos que foram cancelados, a obra da escola do Parque do Sol faz parte do programa Pró-Infância, do governo federal, e é resultado de uma licitação nacional para construção de escolas em centenas de municípios. Poucas delas, porém, saíram do papel.
O esforço da Prefeitura para retomar os trabalhos começou quando a MVC, empresa contratada pelo governo federal, paralisou a obra. A empresa deveria construir em torno de 300 escolas no sul do país, mas alegando falta de recursos e solicitando aumento do valor do contrato, abandonou a maioria das obras. Em Passo Fundo, a obra está paralisada desde 2016. Como a MVC – mesmo sendo notificada diversas vezes pela Prefeitura e acionada na Justiça – não retomou os trabalhos, o município precisou buscar outra solução.