Calouros de Medicina recebem trote de crianças em tratamento oncológico

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Crianças se divertiram raspando o cabelo dos calourosCrianças se divertiram raspando o cabelo dos calouros
Crianças se divertiram raspando o cabelo dos calouros
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O trabalho do médico não é fácil. Diariamente tem em suas mãos a missão de salvar vidas e restabelecer tantas outras. Para tanto, os profissionais se preparam durante anos na faculdade e especializações. Além disso, o profissional precisa ser humano, pois vai ir de encontro com pacientes que além de remédio, precisam de carinho. Por isso, com o objetivo de incentivar a humanização nos profissionais desde cedo, a Associação Atlética Acadêmica Gaúchos de Passo Fundo (AAAGPF) em parceria com o Centro Oncológico Infantojuvenil do Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) de Passo Fundo, proveram a terceira edição do Trote do Bem. A iniciativa recepciona os calouros do Curso de Medicina da Universidade de Passo Fundo provendo o primeiro contato com o ambiente hospitalar.


Na tarde desta quinta-feira, 21 de fevereiro, os calouros foram até o Espaço Lúdico do Centro Oncológico. Lá, foram recepcionados pelas crianças em tratamento, que toparam a proposta da Atlética de raspar os cabelos dos “bixos”. Os acadêmicos não foram forçados a participar da iniciativa, mas quem aceitou o desafio teve um rito de passagem marcante. O tradicional “raspar o cabelo” quando passa na faculdade, se tornou um momento de descontração para as crianças em tratamento oncológico, que de cabelos raspados ou agora já crescidos, também já vivenciaram esse momento. Ali, as crianças desmistificaram o fato de estar careca, deixando de lado o apego e sentindo a empatia dos calouros.
André, João e Stéfani foram os cabeleireiros da tarde. No primeiro corte a timidez que, em seguida se transformou em brincadeira e sorriso. “Gostei de cortar o cabelo deles. Foi bem legal”, avaliou André. Stéfani, também ajudou as meninas que queriam doar as mechas de cabelo, medindo e cortando. Foram vários 15cm, que juntos vão transformar a vida de outras crianças.


No rosto dos calouros a alegria de ter participado do momento. Mais do que um corte de cabelo novo eles estavam ganhando uma experiência para o resto da vida profissional. “Esse trote que já uma tradição é muito legal porque todos saem ganhando. É a primeira experiência no ambiente hospitalar, a felicidade por conseguir entrar no curso e o principal, proporcionar um momento de alegria e descontração para as crianças”, enalteceu Isabelle Ranzolin, coordenadora de eventos da Atlética de Medicina da UPF.

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