Mais de 21,4 mil atendimentos realizados

Atendimentos nas áreas cível e da família são os mais procurados. Defensoria Pública Regional dePasso Fundo está localizada naRua Morom, 1437, bairro Centro

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Apresentação foi feita no Plenário da Câmara de Vereadores de Passo FundoApresentação foi feita no Plenário da Câmara de Vereadores de Passo Fundo
Apresentação foi feita no Plenário da Câmara de Vereadores de Passo Fundo
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A Defensoria Pública da Comarca de Passo Fundo apresentou o relatório de atividades de 2018 em ato público realizado na Câmara de Vereadores. Apenas no ano passado foram prestados mais de 21,4 mil atendimentos. O número revela a importância do trabalho para pessoas que não tenham condições de pagar um advogado particular, ou que não tenham condições de requerer seus direitos de outra forma.
Conforme a defensora pública diretora daDefensoria Pública Regional de Passo Fundo, Camila Ferrareze, em 2018 no Rio Grande do Sul, mais de 1 milhão de pessoas buscaram atendimento da Defensoria. “A ideia dessa apresentação segue a linha da Defensoria Pública Geral do Estado que todo ano apresenta os dados estaduais na Assembleia Legislativa etem a finalidade de ampliar a visibilidade e comunicar as ações”, pontua.
Além de Passo Fundo, a regional abrange os municípios de Coxilha, Ernestina, Mato Castelhano e Pontão. Diariamente a média é de 89 atendimentos. Em 2018, além das 21,4 mil pessoas atendidas no balcão em busca de informações e de agendamentos, foram realizadas mais de 11 mil ligações.

 

Atendimentos
Camila explica que a Defensoria atua para aquelas pessoas que não tem condições de contratar um advogado particular. “Nossa razão de existir é a população vulnerável e hipossuficiente tanto em critério econômico quanto organizacional”, inicia. Isso inclui famílias com renda de até três salários mínimos, mas também pessoas idosas, mulheres vítimas de violência, crianças e adolescentes, população indígena, LGBT e negraindependente da renda.


Os dados apresentados indicam que, prioritariamente, os atendimentos são feitos na área cível que compreende as ações contra o estado e os municípios em busca de medicamentos, insumos e procedimentos médico-hospitalares, direito do consumidor e direito e crianças e adolescentes; na sequência a área da família; e depois, área criminal e de execução penal.


Apesar da demanda, a Defensoria Pública fica com o menor percentual de recursos dentro do Sistema de Justiça, com apenas 7,66% do orçamento. O valor é inferior ao Ministério Público e ao Judiciário que detém, respectivamente, 20% e 71% dos recursos. Com isso, o déficit de pessoal no Estado é de 56 defensores e de 278 servidores. “Nossa carência faz com que muitas comarcas ainda não tenham Defensoria Pública”, conclui.

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