?EURoeQuem não se adaptar ficará obsoleto no mercado?EUR?, diz especialista

Dr. em Engenharia e professor na Alemanha, Andreas Dittmar Weise, palestrou na aula inaugural da Business School da IMED

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“O mundo é forçado a essa adaptação, e quem não se adaptar ficará obsoleto no mercado. Só ganha espaço no mercado aquele que é competitivo, e competitivo só é aquele que se adapta da melhor forma e inicia um novo ciclo”, afirmou o professor da Hochschule 21 (Alemanha), Dr. Andreas Dittmar Weise, durante a aula inaugural da Business School da IMED, na noite dessa segunda-feira (25), com a participação dos acadêmicos dos Cursos de Administração e Ciências Contábeis.


Com o tema Smart Cities: Desafios do mercado de trabalho, Weise abordou as constantes transformações ocasionadas pelo avanço das novas tecnologias.  Para ele, as mudanças sempre assustaram a sociedade, mas com o passar do tempo elas foram adquiridas e as pessoas começaram a gostar, tanto pelos avanços em termo de saúde, quanto em termos de salário. “Dessa forma, os avanços que vamos ter nos próximos anos, que hoje já estão visíveis, geram novas possibilidades. Nós estamos saindo de certa forma desse mundo tradicional, em que você tem que ir para a empresa onde você trabalha na sua sala, e isso, é uma das grandes mudanças que estamos vivendo”, afirma.


Weise explica que para ele, a convergência para o digital irá alterar muito o mercado de trabalho, e essas mudanças já estão sendo vivenciada.  “Algumas profissões já foram extintas em funções de outras que foram criadas, como por exemplo na Construção Civil, que antigamente tinha, além do engenheiro, um técnico que desenhava e agora esse técnico não existe mais. Por outro lado, criou-se a gestão de facilidades, em que há uma pessoa que é responsável por cuidar dos equipamentos da construção dentro de um prédio, e assim, cria-se novos cursos e novas profissões ao mesmo tempo em que outras viram obsoletas”.


Aos profissionais em formação, Weise alertou que o aprendizado deve ser uma constante na vida toda. Para ele, o conhecimento dobra em velocidade rápida de tempo. “Não é olhando no passado que vamos manter o status quo. O que estamos estudando hoje, não é o que vamos utilizar para toda a vida. Nós vamos estudar para aprender a vida toda. Na década de 50, o conhecimento dobrava a cada 30 anos e atualmente o conhecimento dobra a cada seis anos e isso é uma velocidade muito grande em todas as áreas. Por causa de outras áreas, conhecemos novas formas de trabalho, novas formas de ver o mundo e novas possibilidades que antes não tínhamos no mundo análogo. O smartphone é o melhor modo de como as pessoas estão conectadas e isso altera a forma de ver o mundo”, destaca o especialista.


O evento contou também com a participação do Diretor Presidente da IMED Júnior, Auri de Oliveira, que falou sobre a atuação das Empresas Juniores e a importância de participar de uma EJ para a formação profissional.  Auri explicou que as empresas Juniores atendem diversas demandas, principalmente as de micro e pequenas empresas, oferecendo serviços de qualidade e contribuindo para o desenvolvimento do empreendedorismo de uma região.  “No momento em que se propõe a desenvolver tarefas dentro de uma Empresa Júnior, já é considerado um empresário júnior. Na empresa, o estudante passa por todo o processo de gestão e coloca em prática tudo que aprende na teoria, captação de clientes, planejamento, oferta de mercado e vivência empresarial, tudo isso com respaldo de professores”, destaca Auri.


A aula inaugural marcou o início das atividades letivas dos Curso de Administração e Ciências Contábeis. De acordo com a professora Dra. Giana de Vargas Mores, a temática da aula inaugural veio ao encontro da proposta pedagógica da IMED: ensino híbrido, aprendizagem ativa e educação empreendedora. “Os palestrantes contribuíram com um debate oportuno e instigador para a formação acadêmica e profissional na área de negócios. Interessante mencionar que o público interagiu na rodada de perguntas aos palestrantes”, comenta Giana.

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