Frente pede reavaliação da interdição do prédio da DPPA

Os vereadores decidiram solicitar uma nova avaliação das condições da estrutura

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Vereadores e representatnes de entidades questionaram laudo que determinou desocupaçãoVereadores e representatnes de entidades questionaram laudo que determinou desocupação
Vereadores e representatnes de entidades questionaram laudo que determinou desocupação
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A reunião da Frente de Segurança Pública, da Câmara de Vereadores, ontem (13), teve como tema a interdição do prédio da Delegacia de Pronto Atendimento da Polícia Civil de Passo Fundo (DPPA), no bairro Petrópolis. Políticos e representantes de entidades foram unânimes ao questionar o laudo que sugeriu a desocupação do local. Os vereadores decidiram solicitar uma nova avaliação das condições da estrutura.

 

O prédio foi interditado no dia 15 de fevereiro em função de laudo técnico emitido por uma empresa licitada pelo Estado. Segundo o documento, existiriam problemas na estrutura da obra que ofereceriam risco aos policiais e à comunidade que acessa o Plantão de Polícia 24h.

 

A obra, ainda não concluída, começou há cerca de vinte e cinco anos e deveria ser a Casa da Polícia, já que a ideia era abrigar quatro delegacias. A maioria dos recursos investidos no prédio veio da comunidade, através do Conselho Comunitário Pró-Segurança Pública (Consepro) e de parcerias. “Caso não haja condições de recuperação, ou que o custo seja alto demais, não vamos mais investir no prédio, nem colocar vidas em risco. Mas ali tem muito dinheiro da comunidade para desistirmos com base em um único parecer”, explicou o delegado regional da Polícia Civil, Adroaldo Schenkel.

 

Foi definido que a Frente de Segurança Pública vai solicitar à Secretaria de Obras do governo do estado uma reavaliação do prédio. Segundo o presidente da comissão, vereador Marcio Patussi (PDT), este laudo poderia ser feito, sem custos, pelos próprios engenheiros da 7ª Coordenadoria Regional de Obras Públicas (CROP) de Passo Fundo. Eles teriam o apoio e acompanhamento técnico do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA/RS), Sindicato das Indústrias da Construção e do Mobiliário (Sinduscon) e Centro Tecnológico de Engenharia Civil, Ambiental e Arquitetura (CETEC/UPF). “Temos relatos de profissionais da área que acreditam que o prédio é recuperável e que o custo de terminar essa obra seria menor do que começar uma nova, queremos evitar o desperdício de recursos”, enfatizou Patussi.

 

A DPPA está funcionando, provisoriamente, junto à 1ª Delegacia de Polícia, mas está sendo buscado o aluguel de um imóvel.Além dos vereadores e delegados da Polícia Civil, também discutiram o assunto representantes do CREA/RS, do Sinduscon, da Associação dos Engenheiros e Arquitetos (AEAPF), do CETEC e do Núcleo de Arquitetura e Desenvolvimento Urbano e Comunitário (NADUC) da Universidade de Passo Fundo, da Secretaria Municipal de Segurança Pública e do Consepro.

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