É exatamente este o tempo que separa o momento da escolha de uma área de 50 hectares, cortada pelo Rio dos Índios e que deu origem a cidade de Getúlio Vargas do tempo presente. O que motivou Severiano de Almeida e seus colegas servidores da Inspetoria de Terras e Colonização a instalarem a sede da Colônia Erechim a 5.587 metros do local aonde seria edificada a Estação da estrada de ferro que receberia o nome do projeto de colonização capitaneado pelo governo do Estado? A água. Em abundância.
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E foram as águas do rio posteriormente rebatizado de Abaúna que movimentaram as engrenagens do primeiro moinho e das primeiras serrarias. Estes empreendimentos garantiram o alimento dos migrantes das colônias velhas do continente europeu. E também a madeira para a construção das residências, estabelecimentos comerciais, hotéis, Igrejas, e até do barracão que abrigou incontáveis levas de colonos atraídos pela facilidade na aquisição de terras e sua fertilidade.
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O sucesso do projeto de colonização mereceu por mais de uma vez destaque na imprensa do Rio de Janeiro. No ano de 1916 o Engenheiro Carlos Torres Gonçalves, diretor de Terras e Colonização do governo do estado determinou a transferência da sede da colônia para Paiol Grande. De nada adiantaram os argumento de Severiano de Almeida contrários à ideia. A mudança se deu tão logo a edificação do chalé, ainda preservado junto a Praça da Bandeira, foi concluído.
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A falta de acesso a água, advertência feita por Severiano de Almeida, foi, ao longo do tempo, um grave problema para os moradores da sede do município que no ano passado comemorou o centenário. Já seu segundo distrito, emancipado em 18 de dezembro de 1934, jamais teve o mesmo problema. Mas a situação começa a mudar. O crescimento dos Bairros Navegantes e 15 de Novembro, aliado à degradação das margens do rio que abastece a barragem da Corsan já provocam reflexos. A luz amarela está acessa. A relocação da barragem para cima e um projeto de preservação desde a nascente não pode ser postergadas.
Curtas:
# O projeto que estabelece o vale-refeição para os membros do Conselho Tutelar de Getúlio Vargas entrou na pauta da sessão realizada na noite de quinta-feira (28).
# Na mesma oportunidade foi aprovada a prestação de contas do exercício 2017 do poder executivo, o primeiro ano do governo Maurício Soligo (PP) e Elgido Pasa (PP).
# Já no município de Floriano Peixoto os vereadores aprovaram por unanimidade o projeto de lei do executivo que dispõe sobre a criação da galeria dos ex. prefeitos e ex. vice-prefeitos.
# Após campanha pela emancipação e a aprovação do plebiscito o Distrito de Floriano Peixoto foi elevado a município através da Lei número 10636, de 26 de dezembro de 1995, assinada pelo então governador Antônio Britto (PMDB).
# Desde a primeira eleição municipal ocorrida no ano de 1996 os eleitores florianense retornaram outras cinco vezes as urnas para a escolha dos prefeitos e vereadores.
# Na primeira eleição e na segunda, em 2001, Vilson Babicz (PT) foi eleito e reeleito prefeito.
# No pleito de 2005 a vitória foi de Orlei Giaretta (MDB) que governou até o final de 2009, quando Babicz foi eleito para um terceiro mandato.
# Reeleito em 2013 Vilson Babicz esteve à frente do executivo até 2017, ano em que Orlei Giaretta foi eleito para o mandato em curso que se estende até o dia 31 de dezembro do próximo ano.
# A galeria dos ex. prefeito será inaugurada com as fotografias de duas personagens da vida política local, a secessão dos retratos dos seus vice-prefeitos.
# Em dezembro de 2020 o município de Floriano Peixoto vai comemorar bodas de prata, e dos seus 25 anos de existência 16 foram administrações de Babicz e oito de Giaretta.
Dito & Feito:
Flávio Dalla Costa foi reeleito presidente do Consepro de Getúlio Vargas A frente do conselho desde 2005, Dalla Costa destaca o trabalho realizado em conjunto com o poder público e entidades para a instalação do sistema de vídeo-monitoramento que será inaugurado em breve garantindo mais segurança.