MPF pede exoneração de diretor da Sesai por peculato e improbidade administrativa

Segundo investigação, Evaldo Eikoff recebeu diárias sem realizar viagens

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O Ministério Público Federal (MPF) em Passo Fundo solicitou na sexta-feira (5) que o chefe do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI Interior Sul) exonere do cargo o chefe da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) em Passo Fundo, Evaldo Eikoff, pelas práticas de crime de peculato e improbidade administrativa. O texto também pede que o órgão realize “ampla investigação” em cima do caso.

 

O documento assinado pela procuradora da República Cinthia Gabriela Borges é resultado de investigação criminal conduzida pelo MPF Passo Fundo para apurar irregularidades no recebimento de diárias por Eikoff.

 

De acordo com as investigações, Eikoff solicitou e recebeu diárias para viagens sem deslocar-se ao local informado. Os próprios formulários foram preenchidos com informações falsas, atestando com relatórios fraudulentos as supostas viagens. Segundo a investigação, “ficou demonstrado que fez de forma reiterada e com o intuito de incrementar indevidamente sua renda”.

 

Após o caso, O MPF também solicitou que DSEI Interior Sul passe a adotar outro sistema para controle de autorização de diárias, em especial para pedidos com acima de três diárias. A medida é para evitar a repetição do crime.

 

O DSEI Interior Sul terá o prazo de 20 dias para responder se acatará a decisão e para apresentar informações em relação às providências adotadas.

 

Procurado na sede do Sesai, a reportagem foi informada que Evaldo Eikoff estava viajando.

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