Prestes a completar 100 dias de governo, o presidente Jair Bolsonaro enfrenta resultados de pesquisas de avaliação que não lhe são favoráveis e ontem administrou a segunda baixa no primeiro escalão, em pouco mais de três meses de gestão. O presidente demitiu Ricardo Vélez Rodríguez do Ministério da Educação, embora, há duas semanas, tenha dito que a demissão do ministro era fake news. A primeira demissão no primeiro escalão foi de Gustavo Bebianno da Secretaria-Geral da Presidência, depois que este se desentendeu com um dos filhos do presidente. Na educação, Vélez foi substituído pelo economista Abraham Weintraub. Seguidor do filósofo e guru de Bolsonaro, o controverso Olavo de Carvalho, Weintraub terá que ser ágil no processo de montagem de uma equipe técnica e qualificada e focar em prioridades urgentes do MEC, deixando suas convicções ideológicas de lado. Não terá tempo para errar. Vai ter, aliás, que correr contra o tempo para as coisas começarem a andar neste que deveria ser o principal ministério de qualquer governo. Sobre avaliação dos 100 dias, acho pouco tempo para medir resultados de um governo novo e novo em tudo. Vamos deixar passar seis meses. É tempo razoável para que as abóboras de acomodem com o andar da carroagem.
Ocupações consolidadas
O município prepara projeto que será encaminhado à Câmara de Vereadores para regularizar ocupações consolidadas. De dez a 11 ocupações, envolvendo cerca de 1,2 mil famílias devem ser beneficiadas com programas habitacionais. É bem verdade que está longe da solução de um dos problemas sociais mais graves de Passo Fundo, que tem 72 ocupações entre áreas públicas e privadas, envolvendo, segundo o Movimento pela Moradia, cerca de 30 mil pessoas. A lista de espera por um programa habitacional na secretaria Municipal de Habitação é de pouco mais de 4 mil pessoas. O problema é ainda mais grave porque as políticas governamentais para a habitação estão paradas e, sem elas, o município (qualquer que seja) não consegue avançar. Sem dinheiro não se vai a lugar algum.
Seguem as especulações
Mais nomes sondados por alguns partidos entram na lista de possíveis pré-candidatos à Prefeitura de Passo Fundo para 2020. Todos empresários: Guto Guion, José Luiz Turmina (Kiko), Renato Bellotti (pelo Novo) e Eduardo Capellari. Erasmo Battistella, que foi um deles, já comunicou que não se envolve em política partidária e que, sequer, é filiado a algum partido. Tem ainda o empresário Pedro Brair, da Rede de Farmácias São João, que circula como um forte nome em alguns grupos, mas que não se pronunciou oficialmente a respeito.
Já era esperado
“A polícia vai mirar na cabecinha...e fogo”, declarou o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, em novembro do ano passado, um mês após a eleição, ao revelar a política que adotaria para a segurança pública do seu estado. Resultado: soldados desferem 80 tiros contra um carro onde estava uma família. O motorista, um homem negro de meia idade, morreu alvejado a tiros, ao lado da esposa e à frente de uma criança de sete anos. Ele era um trabalhador e foi confundido com bandidos, segundo os soldados que já foram presos.
Corsan
O governador Eduardo Leite também pretende abrir o capital da Corsan. Para tanto, sonda nome de fora do Estado para assumir a presidência da estatal. Precisa de alguém semm apegos bairristas e com olhar mais técnico.
Leitor que reclamou do matagal na Rua Silva Jardim, em frente ao Serviço de Atendimento Especializado da secretaria da saúde e na esquina da Vigilância Sanitária, encaminha foto para mostrar que foi feita a limpeza do local. A reclamação foi publicada pela coluna no dia 16 de março. Fica o registro do serviço feito.
Da região
Mato Castelhano foi contemplado com uma emenda orçamentária do deputado federal Pompeo de Mattos (PDT) no valor de R$ 291 mil. A verba será utilizada na construção de um Parque de Exposições, que será implantado na área central do Município. A emenda é relativa ao Orçamento de 2019.