Escola de Vida atendeu 61 pacientes em 2018

O projeto traz para o momento conturbado da doença uma rotina, normalidade, pois as crianças seguem estudando, fazendo trabalhos e provas

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o projeto traz para o momento conturbado da doença uma rotina, normalidade, pois as crianças seguem estudando, fazendo trabalhos e provas assim como seus colegas na escolao projeto traz para o momento conturbado da doença uma rotina, normalidade, pois as crianças seguem estudando, fazendo trabalhos e provas assim como seus colegas na escola
o projeto traz para o momento conturbado da doença uma rotina, normalidade, pois as crianças seguem estudando, fazendo trabalhos e provas assim como seus colegas na escola
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Desde que o Projeto Classe Hospitalar Escola de Vida passou a fazer parte do Centro Oncológico Infantojuvenil do Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) de Passo Fundo, o ambiente e as crianças mudaram. A escola passou a ser uma aliada do tratamento e as pedagogas são disputadas pelas crianças. O ensinar, aprender e a ludicidade das aulas trouxeram vida e esperança para o processo do tratamento. Mais do que possibilitar que as crianças não parem a escola durante o tratamento, o projeto traz para o momento conturbado da doença uma rotina, normalidade, pois as crianças seguem estudando, fazendo trabalhos e provas assim como seus colegas na escola. Os resultados são percebidos facilmente no olhar das crianças quando estão em aula.

 

A Classe Hospitalar Escola de Vida é um projeto desenvolvido pelo HSVP, em parceria com a Prefeitura Municipal de Passo Fundo, Ministério Público, 7ª CRE e Universidade de Passo Fundo, além do apoio dos municípios e escolas de origem dos pacientes. Atualmente, 35 alunos de 25 municípios participam e recebem aulas na Escola de Vida. Em 2018 foram 61 alunos, de 45 munícipios, desde a Educação Infantil até o Ensino Fundamental. Ao todo, no ano, as pedagogas Silvia Ricci e Daniela Dias realizaram 1323 atendimentos pedagógicos. “Quando o paciente chega no Centro Oncológico e precisa parar de ir ao colégio, já entramos em contato com a escola dele e alinhamos matérias e trabalhos e assim que possível, iniciamos as aulas”, explicam as professoras, que desenvolvem os atendimentos pedagógicos dentro das possibilidades de cada criança, em sala de aula ou na Unidade de Internação.

 

Para avaliar o trabalho desenvolvido na Classe Hospitalar e ver os resultados, na última semana, o Ministério Público de Passo Fundo, por meio da Promotora de Justiça Regional de Educação Ana Cristina Ferrareze realizou um encontro para que a pedagogas explanassem sobre o projeto. Estiveram presentes na ocasião, a Assessora Jurídica Camila Rodrigues Costa, Wilson Lill representando a Secretaria Municipal da Criança e Ação Social, Edmilson Brandão Secretário de Educação de Passo Fundo, Carina Côrrea coordenadora do curso de Pedagogia da UPF, Gabriela Stecker representando o CACC, Sandra Tumelero da 7ªCRE e o vereador Saul Spinelli.

 

Após a apresentação de dados, fotos e relatos o trabalho realizado pela Escola de Vida foi elogiado e novas ideias de trabalho surgiram no encontro. “A Escola de Vida conta com o empenho de muitas pessoas para que dê certo. Todos os envolvidos colaboram para que projeto tenha sucesso e para que as crianças sejam beneficiadas”, relata Silvia, enaltecendo ainda as escolas parceiras. “Prontamente as escolas de origem das crianças repassam os materiais e acompanham o desempenho dos alunos”.

 

Entre os trabalhos apresentados na reunião estão a participação no livro Cultivando Talentos, apresentações de dia das mães e pais e trabalhos de sala de aula.

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