Conta que não fecha e obras paradas
O ex-ministro do Trabalho Ronaldo Nogueira assumiu a presidência da Funasa no dia 11 de fevereiro com algumas tarefas imprescindíveis. Entre as quais, enxugar gastos e reativar as mais de 2,1 mil obras da Funasa que estão paradas. Algumas desde a década de 1960. No Rio Grande do Sul, 60% das quase 300 obras contratadas não estão andando. A Fundação Nacional de Saúde, vinculada ao Ministério da Saúde e responsável pelo saneamento básico em todo o país. O órgão tem R$ 7,8 bilhões em convênios assinados para realização de obras e uma conta que não fecha: o orçamento é de R$ 3,1 bilhões, a despesa com pessoal supera os R$ 2 bilhões e o que resta para investimento e custeio soma pouco mais de R$ 1 bilhão. Esta semana, Ronaldo Nogueira, que é carazinhense, deu entrevista ao Café Expresso da Rádio UPF, assegurando que a primeira determinação do presidente Bolsonaro é que a Funasa retome o que estiver parado. “Se as obras estiverem em andamento e o desembolso financeiro for pontual, na esteira temos desenvolvimento social e econômico e a sociedade receberá melhoria na qualidade de vida”, disse. De imediato, Nogueira está buscando reduzir em 30% o custo do órgão projetando economia de R$ 50 milhões até o fim do ano. Um comitê de controle com servidores da Fundação será montado para ajudar nas estratégias.
Longo caminho
Em matéria de saneamento, o Brasil tem um caminho longo pela frente. Cerca de 60% da população não dispõe de serviço de saneamento adequado e 40 milhões de pessoas não tem acesso a água potável. O país produz 11 milhões de lixo por ano e apenas 1,5% é tratado. “Precisamos desenvolver ações que precisam estar focadas em saneamento, água potável, coleta de lixo, transporte, tratamento, reciclagem, destino final e educação”, diz Nogueira.
Convenção
O PDT vai escolher o novo diretório municipal e executiva no dia 7 de maio. A convenção está marcada para às 18h, em primeira chamada, e 18h15 em segunda chamada com qualquer número de filiados, na Câmara de Vereadores. A inscrição de chapas será recebida até às 18h do dia 6 de maio. Só poderão participar os filiados em dia com a tesouraria. Celmiro Mesquita que comanda o partido há 4 anos, não pretende ser candidato novamente.
Nova convocação
A Acisa faz nova convocação de associados para deliberar sobre a venda da sede, no prédio da Rua General Neto. A próxima assembléia será no dia 22 de abril, a partir das 17h.
Estilo
O deputado estadual Mateus Wesp, PSDB, adotou a gravata borboleta como acessório para alguns compromissos oficiais. Já conhecido pelo uso de suspensório, Wesp tem estilo próprio, sempre muito bem alinhado. Líder da bancada do PSDB na Assembleia apresentou no começo do mandado o projeto que pretende retomar o ensino de Educação Moral e Cívica nas Escolas. Projeto que, na Câmara de Vereadores em Passo Fundo, foi arquivado. Também protocolou dois pedidas para a criação da Frente Parlamentar Raul Pilla para debater a implementação do Parlamentarismo como forma de governo; e a Frente Parlamentar de Promoção de Políticas Públicas orientadas a família. Com uma rotina diária que começa bem cedinho e só encerra tarde da noite, assessores mais próximos confessam que precisa ter pique para acompanhar o ritmo do parlamentar.
Comissões
Wesp também é titular da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos, Comissão Mista Permanente de Defesa do Consumidor e Participação Legislativa Popular, Comissão de Finanças, Planejamento, Fiscalização e Controle.
Lembrou Dilma
“Para quem dizia que não entendia nada de economia está bem metido. E o pior demonstra na realidade, que nada sabe, faz besteira e para nosso desconforto maior, mais uma vez lembra Dilma...”. Declaração feita pelo presidente nacional do PPS, Roberto Freire sobre o episódio da Petrobrás. O presidente Bolsonaro provocou queda de quase 9% nas ações da Petrobrás, depois de ter admitido que ligou para questionar o presidente da empresa Roberto Castello Branco sobre o reajuste de 5% sobre o Diesel.
Interferência
Para quem foi eleito defendendo menos estado e uma política radicalmente mais liberal, a atitude do presidente foi vista como uma interferência do governo em empresa de capital aberto. O mercado, que dita as normas, não se agradou da iniciativa. No governo de Dilma Rousseff havia interferência na política de preço da Petrobras. Por isso a comparação.