Expectativa de vendas na Páscoa chega a 10% no município

Além do ticket médio de compra em R$60 nos chocolates, roupas e brinquedos devem ser alternativas de preferência dos consumidores

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No Estado, perspectiva de vendas fica em torno de 4% a 5%No Estado, perspectiva de vendas fica em torno de 4% a 5%
No Estado, perspectiva de vendas fica em torno de 4% a 5%
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Há menos de uma semana para o feriado de Páscoa, o comércio em Passo Fundo tem boas expectativas para a data neste ano. A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) prevê um crescimento em torno de 8% a 10%, em relação ao ano passado. Isto ocorre especialmente por dois fatores - em 2018, o Domingo de Páscoa caiu em 1º de abril, enquanto neste ano a data será comemorada em 21 do mesmo mês. Além disso, a expectativa está condizente com o nível de atividade atual da economia.

 

“Com a Páscoa no dia 21, o clima já é mais favorável para a compra de chocolates, não ficou tão próximo do Carnaval e do retorno das férias, quando o pessoal acaba comprometendo a parte financeira. E outro motivo é a recuperação da economia, que a Páscoa é uma época de muita transição no Brasil e nós estamos com uma conjuntura favorável este ano. Confiança melhor do consumidor e a melhora da taxa de desemprego, então o consumo acontece naturalmente. Nós esperamos uma Páscoa mais doce esse ano”, pontua a presidente da CDL, Carina Sobiesiak.

 

Nesta Páscoa, a previsão de crescimento e o ticket médio da compra, conforme estima a CDL, é de que os consumidores gastem em torno de R$60 na compra de chocolates. Além disso, roupas e brinquedos são contados como itens que também devem se destacar nas vitrines e na preferência dos consumidores. A expectativa está embasada em estudo da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL-RS). O consumo de roupas infantis deve crescer cerca de 10% e o de brinquedos, 8%. Estas são alternativas encontradas para driblar o preço dos ovos de Páscoa.

 

A presidente da CDL, Carina, ressalta ainda que o comércio deve receber um grande movimento à procura dos ovos nos finais de semana, e faz um alerta. “Percebe-se que o pessoal ainda está esperando. Convido os consumidores ir às compras e não deixar para depois. Aproveitar as variedades que ainda tem no comércio, especialmente de chocolates, porque quem deixar para a última hora muitas vezes não encontra o que deseja, principalmente da preferência das crianças”, acrescenta. As lojas e supermercados devem atender nos horários normais de expediente.

 

Vendas no RS
No estado, segundo pesquisa divulgada pela Fecomércio-RS, as perspectivas para o período são de que as vendas tenham aumento de 4% a 5% em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo a entidade, o cenário econômico é marginalmente melhor do que 2018 e as novidades implementadas pela indústria deverão atrair os consumidores. “Temos uma situação econômica mais favorável em 2019, o que favorece as compras de Páscoa. Mesmo passando ainda por um processo de recuperação lenta, os consumidores estão mais confiantes e a confiança é um elemento fundamental para o consumo”, ressalta o presidente da entidade, Luiz Carlos Bohn. 

 

Outra notícia positiva é o preço dos chocolates, item mais procurado pelos consumidores. Os preços em 2019 estão mais em conta do que no ano anterior, e a indústria aposta na volta da compra de ovos maiores e das linhas gourmet. Ainda, as barras de chocolate também devem vender bastante, tanto para o consumo final quanto para a produção de ovos caseiros, solução utilizada pelas famílias para o controle de gastos nos últimos anos. Também há uma aposta nas inovações tecnológicas e na realidade aumentada, apresentada aos adultos e crianças, tendo brindes que focarão também no público adulto. Segundo a avaliação econômica da Fecomércio-RS, algumas marcas, especialmente nas cidades maiores, devem oferecer atrativos como ingressos de cinema, assinaturas por um mês em plataforma de streeming, entre outros.


R$ 2,4 bilhões em todo o país
No Brasil, a Páscoa terá, este ano, a terceira alta consecutiva nas vendas do varejo, segundo pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O aumento previsto é de 1,5% em relação ao ano passado, quando o faturamento cresceu 2%. As vendas devem atingir R$ 2,4 bilhões em todo o país.

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