Mais de 20 escolas estaduais paralisaram as atividades

O sindicato da categoria exige o pagamento em dia e o não parcelamento dos salários

Por
· 1 min de leitura
Você prefere ouvir essa matéria?
A- A+

Professores e funcionários das escolas estaduais de Passo Fundo paralisaram as atividades durante a quinta-feira (02). No total, das 25 escolas estaduais, 23 aderiram ao movimento - uma de maneira reduzida, cinco de forma parcial e 17 paralisaram totalmente. A manifestação dos professores acontece para forçar o governador Leite a buscar uma alternativa que termine com o atraso nos salários e o parcelamento, que já chega a 41 meses. De acordo com o Sindicato da categoria no município, 7º Núcleo Cpers, dos 800 professores ativos em sala de aula e 200 funcionários administrativos, cerca de 700 devem ter paralisado, o que representa uma adesão de 80%.

 

A estratégia, em caso de não pagamento no último dia do mês, no dia subsequente os professores devem novamente cruzar os braços e ir às ruas. Além do pagamento em dia, a categoria exige a reposição das perdas salariais, que somam 28,78% desde 2014. “Nós também vamos fechar o quinto ano consecutivo sem reajuste”, ressalta o diretor geral do 7º Núcleo, Orlando Marcelino da Silva Filho. Outra reinvidicação apresentada na audiência é em relação a falta de professores e funcionários nas escolas, tornando-se necessário a realização de um concurso público para fortalecer o quadro de profissionais. “Tem uma precarização grande do trabalho, de contratos temporários, e que está levando a uma desqualificação da educação”, acrescenta.

 

Pelo governo estadual, os docentes começarão a receber a partir do dia 10 de maio, quando os trabalhadores com vencimentos de até R$ 2 mil receberão seus proventos. Nova reunião com a categoria foi marcada para o dia 13 de maio, desta vez, sem a presença do governador.

 

Greve Nacional da Educação
Em nível federal, os educadores também devem paralisar no dia 15 de maio, com o objetivo de barrar os retrocessos na área da educação. Além disso, a greve, liderada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), acontece principalmente contra a reforma da Previdência. A previsão é de que ocorra outra greve geral no dia 14 de junho.

 

Paralisação reduzida
EEEM Maria Dolores Freitas Barros

 

Paralisação parcial
EEEM Mário Quintana
EEEM Adelino Pereira Simões
EEEM Protásio Alves
Colégio Estadual Joaquim Fagundes dos Reis
Instituto Estadual Cecy Leite Costa

 

Paralisação total
EEEMonte Castelo
EEEF Wolmar Antonio Salton
EEEM General Prestes Guimarães
EEEM Professora Eulina Braga
EE Edu Básica Nicolau de Araújo Vergueiro (EENAV)
EE Edu Básica Monteiro Lobato
Instituto Estadual Cardeal Arcoverde
EEEF Coronel Gervásio Lucas Annes
EEEF Irma Maria Margarida
EEEM Anna Luisa Ferrao Teixeira
EEEM Ernesto Tochetto
EEEM Profa Lucille Fragoso De Albuquerque
EEEF Anna Willig
EEEF Salomão Iochpe
EEEF Gomercindo
EEEF l Jeronimo Coelho
EMEF Daniel Dipp Ciep

Gostou? Compartilhe