Escola é interditada por problemas na fiação elétrica

As aulas na Escola Estadual Lucille Fragoso de Albuquerque estão suspensas por tempo indeterminado

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Escola abriga cerca de 512 alunos com idades entre 12 a 14 anosEscola abriga cerca de 512 alunos com idades entre 12 a 14 anos
Escola abriga cerca de 512 alunos com idades entre 12 a 14 anos
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As aulas nos turnos regulares para os cerca de 512 estudantes da Escola Estadual de Ensino Médio Lucille Fragoso de Albuquerque estão suspensas por tempo indeterminado. A decisão se deu na tarde de ontem, após parte do educandário registrar a saída de centelhas de fogo na fiação elétrica do Bloco 1, pela manhã.

 

A estrutura elétrica está comprometida há dois anos, de acordo com a diretora da escola, Priscila Batistel Pulga. O último laudo apontando a necessidade de reparos foi emitido em 22 de março deste ano, antes do incidente dessa semana. Em janeiro e maio de 2018 outros pareceres já haviam identificado problemas na fiação. “Assim que aconteceu o fato, acionamos a 7ª Coordenadoria de Educação (CRE) para que um novo estudo fosse realizado pela Coordenadoria de Obras do Estado, que sugeriu a interdição total”, comenta, ao afirmar que a conduta segue o pricípio de “segurança dos alunos, professores e funcionários”.

 

A interdição parcial, que antes aplicava-se aos 90 educandos que frequentavam as aulas pelo turno da manhã e aos 100 que tinham classes à tarde no bloco, estendeu-se a todo colégio. “Saíram faíscas no disjuntor e tinha um forte cheiro de queimado”, conta Priscila.

 

Há dois anos acolhendo os alunos sem poder utilizar equipamentos eletrônicos, como computadores e projetores, a escola aguarda a liberação de um recurso estadual estipulado em R$ 178 mil para complementar a outra parte da verba já destinada, de R$ 150 mil. O valor total para os reparos na fiação elétrica do educandário está orçado em R$ 328 mil. O coordenador da 7ª CRE, Elton Luiz De Marchi, assegurou que, na quarta-feira (7), irá a Porto Alegre para uma tentativa de realizar as tratativas da questão orçamentária para que “se possa fazer uma reforma geral na escola”, afirma.

 

Na manhã de segunda-feira, quatro turmas de alunos com idades entre 12 a 14 anos tiveram as atividades escolares suspensas. A interdição, no entanto, não é a única questão que preocupa a diretora Priscila Pulga. O ano letivo e a recuperação das aulas estarão na pauta dos professores e responsáveis pelos estudantes. “A gente vai ter outro espaço para funcionar até a escola estar em condições? A obra vai ser feita a tempo de nós podermos voltar a trabalhar?”, questiona. Uma reunião com a comunidade escolar foi agendada, no final da tarde desta terça-feira (6), em frente ao educandário para fornecer esclarecimentos sobre o parecer técnico e educacional. “O que não pode é a gente continuar a trabalhar nessas condições. Aula a gente recupera, vida não”, atesta.

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