OPINIÃO

Fatos 07.05.2019

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Correlação de forças
A eleição do deputado estadual Mateus Wesp para a presidência estadual do PSDB tem reflexos no processo eleitoral de Passo Fundo. Embora exista acordo entre ele e o prefeito Luciano Azevedo para não se falar em nomes neste momento, já que os partidos estão unidos na base de sustentação da administração municipal, Wesp ganha força política ao liderar os tucanos no Estado. Pelo diretório passarão decisões importantes de alianças e candidaturas. A tarefa primeira do parlamentar será organizar o partido e buscar uma estratégia para ampliar o número de prefeituras administradas pelo PSDB, o que inclui a prefeitura de Passo Fundo, como bem disse na entrevista concedida ontem ao Jornal o Nacional. Ganha força também o nome de Lucas Cidade ou como pré-candidato a prefeito ou como vice na chapa de outro nome com viabilidade eleitoral. É factível, por exemplo, uma chapa Patussi/Cidade. É lógico que há um grande caminho a ser percorrido ainda e, por enquanto, tudo é especulação pré-eleitoral, o período mais rico para conjecturas do colunismo político. Sintam-se à vontade ao contraditório.

 

Orgulhosos
Pai e mãe orgulhosos do filho. Daltro e Sara Wesp prestigiaram a convenção em Porto Alegre.

Recursos/FGTAS
Recursos que estavam bloqueados no governo federal para pagamento de manutenção das agências do Sine, vinculadas à Fundação Gaúcha do Trabalho, devem ser liberados até o dia 17 de maio. A FGTAS vinha negociando essa liberação com o governo, que por sua vez aguardava a liberação da prestação de contas pelo Tribunal de Contas da União. Estes recursos, atrasados há dois anos, servirão para pagamento do custeio das agências do Sine, como material de expediente, manutenção de veículos e alugueis de prédios. No final do governo de José Ivo Sartori foi feito um aporte de recursos para pagamentos mais urgentes.

 

Exonerado e admitido
O Coordenador Regional da Saúde, Vanderlei Ramos do Amaral, no cargo desde março de 2017, chegou a ser exonerado em abril pelo atual governo, se despediu da equipe e retornou à função para surpresa dele e de seus colaboradores, em ato subseqüente. Foi uma exoneração seguida de nomeação. Os motivos ainda não são conhecidos. O fato é que os que ainda ocupam cargos em comissão do governo do Estado, no interior, segundo e terceiro escalões, estão em compasso de espera. Com exceção das coordenadorias de educação que passam por um processo diferente: os coordenadores serão selecionados a partir de uma espécie de concurso que levará em consideração a capacidade de gestão. O atual coordenador Elton Luiz de Marchi está inscrito no processo.

 

Receita Federal
Se confirmada a mudança de status da unidade de Passo Fundo da Receita Federal, a previsão é de que o atendimento ao público seja mantido, mas com um número menor de servidores. A tendência é que parte do atendimento seja feito por meio eletrônico. Por essa proposta, os demais servidores lotados na unidade, continuam trabalhando no prédio, mas atenderiam à distância para outra delegacia. A matéria completa sobre o que vai acontecer com a unidade da Receita no município está nesta edição de ON, com exclusividade. A alteração no status se deve a uma decisão de redução dos cargos em comissão em todo o país.

 

Empreendimento a vista
Nos próximos dias será anunciada uma grande novidade para a região. Trata-se de um empreendimento de peso. Um acordo de confidencialidade envolvendo investidor e municípios que disputam a instalação do negócio, impede, por ora, a divulgação de mais detalhes.

 

Reforma
A votação da reforma da Previdência na comissão especial deve depender dos trabalhos de articulação política e convencimento do governo sobre a aprovação da proposta no plenário da Câmara dos deputados, segundo informou a Agência Estado. O presidente do colegiado que analisa a reforma, o deputado Marcelo Ramos (PRB-AM), disse que de nada adianta ele acelerar a tramitação se não houver votos para o plenário. São necessários 308 votos para que a Previdência seja aprovada na Casa, em dois turnos. "O debate do texto vou ter de calibrar com articulação política. Não adianta eu terminar o debate e não ter voto", disse Ramos.

 

Sem lagostas
A juíza federal Solange Salgado, do Distrito Federal, suspendeu a compra pelo Supremo Tribunal Federal (STF) de medalhões de lagosta e vinhos importados - com premiação internacional - para as refeições servidas aos integrantes da Corte e convidados. Por obrigação legal, a AGU vai entrar com recurso para garantir que a licitação seja efetuada. A decisão da juíza foi tomada no âmbito de uma ação popular movida pela deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), que apontou que o valor do pregão - de até R$ 1,13 milhão - é "aviltante", além de criticar o "luxo desnecessário" a membros do STF, sob o argumento de que a compra representa um "potencial ato lesivo à moralidade administrativa".

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