Interditada, escola busca sede temporária para funcionamento

Secretaria Estadual de Educação afirma que os recursos para a reforma na Escola Estadual Lucille Fragoso de Albuquerque serão inteiramente do Estado

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A escola estadual foi interditada na segunda-feira (06) após a saída de faíscas ter sido registrada em um dos disjuntoresA escola estadual foi interditada na segunda-feira (06) após a saída de faíscas ter sido registrada em um dos disjuntores
A escola estadual foi interditada na segunda-feira (06) após a saída de faíscas ter sido registrada em um dos disjuntores
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A intedição da Escola Estadual Lucille Fragoso de Albuquerque, decretada na tarde de segunda-feira (06) após a saída de faíscas ter sido registrada em um dos disjuntores, se manterá por mais de quatro meses. Os esforços, porém, se concentram agora na busca por uma sede temporária que abrigue os cerca de 512 estudantes atentidos pelo educandário depois que a Secretaria Estadual de Educação afirmou, por meio de nota, que a previsão de conclusão dos reparos está prevista para 120 após o início das obras.

 

No comunicado, a pasta afirmou que a reforma “anteriormente seria realizada com recursos do BIRD, [mas] agora será realizada por dispensa de licitação eletrônica para contratação emergencial”.

 

Nesta quarta-feira (08), o coordenador da 7ª Coordenadoria de Educação (CRE), Elton Luiz De Marchi, deve embarcar para Porto Alegre, onde buscará junto ao Governo Estadual a liberação da verba complementar, orçada em R$ 178 mil, para começar as obras de reparo na fiação elétrica. “Vai ser uma nova modalidade de captação dos recursos. Então, não teríamos como aguardar todos aqueles prazos de licitação”, explica a diretora da Escola Lucille Fragoso de Albuquerque, Priscila Batistel Pulga.


Na manhã do primeiro dia depois da suspensão das atividades educacionais e administrativas, o pedido para que seja encontrada uma nova sede foi feito junto à Coodenação Pedagógica da 7ª CRE. A prioridade, segundo Priscila, é a distância desse espaço provisório em relação à escola, e a infraestrutura para que, a partir dele, as aulas consigam ser retomadas. “A expectativa é de que até sexta-feira (10), um novo espaço seja apresentado para ministrar as aulas. Nosso objetivo não é que o aluno recupere as aulas por recuperar, mas que ele atinja as competências e habailidades que precisa ter nesse ano”, afirma.


Um problema de outros anos
Segundo Priscila, a estrutura elétrica da escola está comprometida há dois anos, quando três laudos técnicos apontando as más-condições foram emitidos durante esse período. A interdição parcial do Bloco 1, local onde as faíscas foram dignosticadas, na manhã de segunda-feira (06), logo se configurou em interdição das funções pedagógicas e administraticas de toda a escola. Antes do novo parecer, quatro turmas de alunos com idades entre 12 a 14 anos tiveram as atividades escolares suspensas e outra foi realocada para o ginásio do educandário.

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