Business Connection discute perspectivas econômicas do país

Analistas do mercado financeiro reduziram a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano de 2,50% para 2,48%

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A economia brasileira ainda inspira cuidados e cresce em um ritmo mais lento do que o esperado pelos economistas. Analistas do mercado financeiro reduziram a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano de 2,50% para 2,48%. Com base neste cenário, Samy Dana, economista e professor da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas, subiu ao palco na terceira noite do Business Connection 2019 para ministrar a palestra “Negócios e Conexões – Perspectivas econômicas e as oportunidades deste novo Brasil”. O evento encerrou ontem à noite com a palestra “Virar o Jogo – Como agir no mundo das incertezas, vendas e lideranças”, ministrada por Leila Navarro. 

 

Para Dana, a atual situação econômica do país pode ser comparada a um cidadão no leito de um hospital a espera de um tratamento eficaz. “É como se tivéssemos um paciente que está doente com um quadro clínico sendo piorado, mas que de algum tempo para cá tem melhorado. Ainda está muito doente, mas já apresenta sinais de melhora”, enfatizou. Com graduação e mestrado em economia, doutorado em administração e Ph.D. in Business, Samy explicou que o caminho de crescimento não pode ser visualizado dentro de um ou dois anos e sim, a médio e longo prazo.

 

Durante a conversa com o público que lotou mais uma vez o Gran Palazzo, Dana defendeu que qualquer crescimento depende de um conjunto de fatores que vão desde os desdobramentos políticos aos esforços dos empresários. “A gente está muito refém do cenário político. Se a reforma da previdência for aprovada e se for feita uma reforma trabalhista, acredito que o Brasil deva ter um crescimento melhor em 2022 ou 2023. Antes disso o país vai crescer sim, mas menos do que o ideal”, concluiu.

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