Estudantes da Lucille Fragoso voltam às aulas em modalidade de rodízio

Escola está interditada desde o início do mês por problemas na fiação elétrica

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Escola está interditada desde o dia 7 de maio e segue sem previsão para o início das obrasEscola está interditada desde o dia 7 de maio e segue sem previsão para o início das obras
Escola está interditada desde o dia 7 de maio e segue sem previsão para o início das obras
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Cerca de 300 dos quase 512 estudantes matriculados na Escola Estadual de Ensino Médio Lucille Fragoso de Albuquerque deverão retornar às aulas, nesta terça-feira (14), em regime compartilhado de turno com os alunos da Escola Estadual de Educação Profissional João de Cesaro.

 

Com as atividades pedagógicas e administrativas suspensas há uma semana, depois que um laudo técnico apontou o comprometimento da estrutura elétrica do educandário, o espaço provisório irá disponibilizar quatro salas de aula pela manhã e seis no turno da tarde para acomodar os alunos. “Cada dia serão atendidas as turmas, conforme os planejamentos dos professores”, explica a diretora da Escola Lucille Fragoso de Albuquerque, Priscila Batistel Pulga.


O novo espaço, como menciona a diretora da Escola Estadual de Educação Profissional João de Cesaro, Maria Clarice Casteli Piovesan, tem capacidade para comportar de 25 a 30 estudantes em cada sala. O problema, porém, é que o colégio também apresenta danificações no telhado e na estrutura elétrica. “Já possuímos uma verba em caixa e a licitação autorizada para a reforma no teto. Aguardamos agora o início das obras”, tranquiliza. Voltado a cursos técnicos profissionalizantes, o local se readaptou para receber os alunos de ensino fundamental e médio, além dos profissionais de educação que atuam junto à Escola Lucille Fragoso. “Temos sete laboratórios entre os de informática e de nutrição, então esses não pudemos ceder. Mas, mudamos toda a sistemática da escola porque temos que se ajudar”, comenta Maria Clarice.


Embora os educandos tenham sido dispensados das atividades temporariamente, o conteúdo programático será recuperado, como afirma Priscila. “Como em cada dia serão turmas diferentes, pelo menos um dia eles terão aula nesta semana”, assegura. O coordenador da 7ª Coordenadoria Regional de Educação, Elton Luiz De Marchi, esteve em Porto Alegre, na quarta-feira (7), para realizar as tratativas da questão orçamentária e reuniu-se, na tarde de segunda-feira (13), com a Secretaria Municipal de Educação. A escola aguarda a liberação de um recurso estadual estipulado em R$ 178 mil para complementar a outra parte da verba já destinada, de R$ 150 mil. O valor total para os reparos na fiação elétrica do educandário está estimado em R$ 328 mil, como afirmou.


Aguarda-se, ainda, a destinação feita pela Prefeitura Municipal do antigo espaço de funcionamento do Senai até que as obras na escola sejam concluídas. “Se isso acontecer, poderíamos abrigar todos os alunos do Lucille, sem a necessidade de fazer o rodízio”, acredita Priscila.

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