OPINIÃO

Fatos 16.05.2019

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Passo-fundense em feira gastronômica
O Sebrae RS levará 14 pequenos negócios para a National Restaurant Association 2019 (NRA) - Feira da Associação Nacional dos Restaurantes dos Estados Unidos, que acontece de 18 a 21 de maio, em Chicago. E uma empresa de Passo Fundo está neste seleto grupo: The Bagual Burger. Entre os 36 inscritos em 2019, 12 empresas selecionadas em edital do Sebrae RS, receberam apoio de 30% sobre o investimento. E ainda receberão acompanhamento técnico antes, durante e após o evento. A programação contempla mais de 18 visitas técnicas em operações de referência no mercado americano de foodservice, muitos workshops, palestras, consultorias e acompanhamento técnico para implementação de melhorias no retorno ao Brasil. “Os empresários terão contato com o que tem de mais moderno e atual no setor de bares e restaurantes, além de poder trocar experiências com os melhores profissionais do mercado nos Estados Unidos. Toda a programação é baseada nas tendências do mercado de foodservice para que seja possível anteciparmos os movimentos do mercado no Brasil”, comenta o coordenador de Alimentos e Bebidas do Sebrae RS Roger Klafke.



Serenidade
A última vez que vi Dom Urbano Allgayer, ele estava sentado em uma cadeira de rodas em frente a casa onde morava, na Mitra Diocesana, na Cel Chicuta. Parecia sereno, mas de aparência frágil. Era observado de perto por um enfermeiro. Tomava sol, naquela tarde de céu limpo e azul. Serenidade, esta talvez tenha sido uma das marcas mais impressionantes de Dom Urbano. No auge de sua atuação como Bispo não se furtava de comentar os temas mais espinhosos sociais ou políticos, sem perder o tom de voz. Com certeza, a serenidade o acompanhou na partida.

 

Fogo amigo
O deputado Mateus Wesp enfrenta fogo amigo na bancada do PSDB na Assembleia Legislativa. O vice-líder Pedro Pereira não poupa críticas ao aumento salarial da futura presidência e da diretoria do Banrisul. Como presidente estadual do partido e líder da bancada, Wesp tem um tema ácido para tratar com o governador Eduardo Leite, no retorno de sua viagem ao exterior.

 

Temerário
Em nota, o Ministério Público do Trabalho demonstrou preocupação com o Decreto do Governo Federal, prevendo a extinção de conselhos da administração federal com participação da sociedade civil. O documento foi assinado pelo procurador-geral do MPT, Ronaldo Fleury. Na nota, o MPT afirma que o decreto “compromete a existência e o funcionamento de importantes espaços de participação popular da sociedade no diálogo e definição de políticas públicas necessárias para concretização dos direitos fundamentais do trabalho e enfraquece, consequentemente, o combate ao trabalho escravo, ao tráfico de pessoas, ao trabalho infantil e à corrupção, desmobilizando, também, as ações de manutenção do meio ambiente de trabalho seguro e saudável”.

 

Balbúrdia
Duas observações em torno da polêmica do corte de orçamento do Ministério da Educação, que atinge universidades e institutos federais. Primeiro, a mobilização de ontem demonstrou que ninguém vai aceitar passivamente o desmonte da educação e muito menos ser chamado de “idiotas úteis e imbecis”, pelo presidente Bolsonaro. Segundo, as próprias instituições trataram de criar formas para tornar público os milhares de trabalhos e pesquisas científicas desenvolvidos por seus pesquisadores.

 

Equivoco
A estratégia do governo frente às reformas necessárias ao país está completamente equivocada. O momento era de apaziguar e não inflar os ânimos. Com que clima o Congresso vai votar a reforma da previdência, por exemplo? Sem articulação política, sem base construída e com pressão se formando a partir das ruas, fica cada vez mais difícil acreditar no avanço de mudanças estruturantes. O senhor mercado que é o que dá as cartas já indica poucas chances.


Minha Casa Minha Vida
A possibilidade de mudanças no Minha Casa Minha Vida (MCMV) por parte do governo de Jair Bolsonaro causa insegurança entre investidores do setor da construção civil. A medida pegou empresários de surpresa, pois não foram chamados para discutir o teor das possíveis alterações no programa habitacional, que tem sido o motor do mercado imobiliário nos últimos anos. "A comunicação foi muito ruim. Criou uma sensação de insegurança e um mal-estar muito grande entre investidores", afirmou em entrevista ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, Rubens Menins, presidente do conselho de administração da MRV, maior incorporadora do País e maior operadora do Minha Casa Minha Vida.


Detalhes
A insegurança a que se refere o executivo diz respeito à falta de detalhes da proposta, que foi divulgada pela imprensa antes de ser esmiuçada, com informações técnicas, à classe empresarial Os ajustes no MCMV estão sendo tocados pelos ministérios do Desenvolvimento Regional e Economia, e também pela Caixa Econômica Federal. Outro problema é a falta de clareza, até aqui, se as mudanças em discussão se referem a todo o programa habitacional ou a alguma das faixas de atendimento. (AE)

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