OPINIÃO

Fatos 22.05.2019

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Risco de morte

Uma cultura que precisa mudar através de ações mais efetivas de comunicação: as pessoas procuram a emergência hospitalar em Passo Fundo (HSVP e HC) por qualquer razão. Até mesmo para pedir atestado ou trocar receitas. Mais de 60% dos atendimentos feitos na emergência do HSVP, por exemplo, não são de emergência, poderiam ser resolvidos em unidades básicas de saúde ou Cais. Do total de atendimentos feitos pelo Hospital, apenas 19% vem de outras cidades da região e praticamente todos os casos triados como emergência. Portanto, é injusto e errado afirmar que a emergência do HSVP atende mais pacientes de fora do que do município. Com os dias mais frios chegando, com a emergência do HC com restrições no a medida encontrada pelo HSVP foi fechar o setor na segunda-feira, mantendo a triagem dos pacientes, mas atendendo quem realmente se enquadra. O Hospital adota o Protocolo de Manchester que classifica a gravidade pela escala de cores conforme mostra o gráfico. E neste caso, somente casos de risco de morte é que devem ter prioridade no atendimento.

A Taurus agradece
Dois mil clientes estão na lista de espera da Taurus para comprar um fuzil. Decreto do presidente Jair Bolsonaro permite que, qualquer cidadão, preenchendo os requisitos exigidos pela lei, possa comprar um fuzil para ter em casa. Não é permitido porte neste caso, segundo esclarece o instrutor de tiro Alexandre Nogueira. Além disso, o fuzil permitido é de baixa potência conhecido como tiro a tiro e não o de rajada, permitido para forças policiais, por exemplo. Uma arma como esta deve custar em torno de R$ 5 mil.

 

Contra o decreto
Governadores de 13 Estados assinaram nesta terça-feira, 21, uma carta contra o decreto que facilita o porte de armas e o acesso a munições no País, publicado há duas semanas pelo governo Jair Bolsonaro. No documento, eles argumentam que as novas regras podem piorar os índices de violência nos Estados, e pedem os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário atuem para a "imediata revogação" do decreto. O governador Eduardo Leite não está na lista.

 

Produtivo
Vereador Márcio Patussi, PDT, comemorou resultado da audiência pública que debateu a Reforma Tributária, na segunda-feira à noite, na Faculdade de Direito da UPF. Como professor de direito tributário, se envolveu pessoalmente para contemplar a região com a audiência da Frente Parlamentar Mista da Câmara dos Deputados. Mais de 400 pessoas participaram. Presidida pelo deputado Luís Miranda (DEM-DF), e pelo deputado Ronaldo Santini (PTB-RS), houve avanço na discussão com entendimento que a redução da tributação sobre o consumo é a grande chave para o desenvolvimento econômico do país, gerando mais empregos. Sugestões foram oportunizadas, com participação de representantes de entidades como Fiergs, Federasul, Associação Comercial, Fórum de Coredes, ANFIP, Fenafisco, OAB e diversos sindicatos.

Cotrigo I
O prefeito de Estação, Humildes Camargo, deve se reunir, nos próximos 15 dias, com os investidores que arremataram a planta do frigorífico da Cooperativa Tritícola de Getúlio Vargas (Cotrigo). Na reunião, deverão ser apresentadas as intenções do grupo para as atividades no município e negociados incentivos fiscais. No momento, o sindicato responsável está cuidando da rescisão dos mais de 500 funcionários que trabalhavam na indústria. A expectativa, conforme o prefeito, é que eles sejam recontratados pela nova gestão.

 

Cotrigo II
O arrematante, um grupo Chinês, tem 90 dias para realizar o depósito da compra. A planta de Estação foi vendida, no fim de abril, por quase R$ 25 milhões, pouco mais da metade do valor de avaliação, em torno de R$ 41 milhões. O frigorifico da Cotrigo abatia, em média, 800 cabeças de suíno por dia. A cadeia produtiva envolvida dava suporte à economia do município, que tem hoje 6,5 mil habitantes.

 

Cotrigo III
Em crise desde 2008, diversos imóveis da cooperativa foram leiloados em um processo judicial movido pelo Governo Federal. De acordo com o prefeito, haverá uma queda significativa na arrecadação fiscal do Município com as atividades do frigorífico paradas, ainda que por alguns meses, durante a transição.


*Colaborou Larissa Paludo

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