O deputado estadual Mateus Wesp (PSDB), foi o palestrante da reunião-almoço da Associação Comercial, Industrial, de Serviços e Agronegócio (Acisa) de Passo Fundo, nesta sexta-feira (24). O parlamentar falou para lideranças políticas e empresariais sobre os “100 dias da social democracia na condução do Rio Grande do Sul”.
Wesp apresentou alguns dados dos primeiros meses do seu mandato. “Nestes primeiros cem dias como deputado realizamos mais de 340 reuniões de trabalho, visitamos 67 municípios, renunciamos a aposentadoria especial de parlamentares e não utilizamos 55% da cota parlamentar”, disse o deputado. Ele ainda abordou as ações realizadas sobre temas como recursos humanos e previdência, regime de recuperação fiscal, modernização das receitas e parcerias com o setor privado.
Também destacou as agendas nacionais em São Paulo, onde discutiu o desenvolvimento sustentável e de que maneira os líderes podem promover uma cultura corporativa diversificada e inclusiva e de um encontro com o prefeito de São Paulo para articular propostas comuns entre os municípios gaúchos e a cidade de São Paulo; e em Brasília, onde participou de reuniões para apresentar a frente parlamentar em defesa de políticas públicas orientadas à família, articulação para estabelecimento de prioridades para o estado e um encontro para viabilizar a 17ª Jornada Nacional de Literatura.
Outro assunto abordado pelo deputado Mateus Wesp foi sobre ter sido escolhido relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do Estado, que antecede a Lei Orçamentária Anual (LOA) e fixa parâmetros para o orçamento de 2020, como a previsão de gastos, receitas e despesas. “A primeira medida a ser tomada é ser franco com os gaúchos, mostrar de fato os números, os dados, e por isso que apresentamos esse projeto de lei orçamentária reconhecendo a existência de um déficit estrutural, coisa que os outros governos não faziam, porque criavam orçamentos fictícios, faziam planejamento orçamentário que não era baseado na realidade”, pontuou.
Entrega de documento
No final do encontro, os representantes da Acisa, do Sindicontábil, da CDL, Sindilojas, Sindicato Rural e Sincogêneros entregaram ao deputado um documento que manifesta a preocupação das entidades com relação aos impactos que o decreto nº 54.308/2018 poderá ter sobre a economia do município.
O decreto institui a cobrança do ajuste do ICMS-ST sobre as vendas ao consumidor final efetuadas por estabelecimentos. Entre os diversos efeitos negativos, a implantação da cobrança do ajuste acarreta num aumento de carga tributária para as empresas e, por consequência, no custo de mercadorias, serviços e insumos e inviabiliza a instalação de novas empresas no município, visto que afasta novos empreendedores.