Perigosas e indiscretas
Quando você posta algo no Facebook, observa uma nítida espécie de manipulação consentida da informação. Dependendo do tema, os comentaristas serão alguns amigos cujas publicações pouco aparecem para você. Se o assunto for outro, voltam os queridos de sempre, familiares e amigos feicibuquianos do dia a dia. O que mais me chamou a atenção foram as novas solicitações de amizade vindas após uma publicação que obteve muitos comentários. Sim, está tudo engatilhado e harmonizado pelo tema abordado e outros fatores. Se você posta algo relacionado à política, logo surgem novos amigos da mesma linha de pensamento. Se for algo relacionado à história, vêm aqueles que viveram à época ou estão ligados àquilo. O que me preocupa é essa quase instantaneidade de interligação entre pessoas. Isso comprova que, mesmo legalmente, as redes sociais também são redes cibernéticas de pesca. Ou muito mais. Ainda podem representar um acompanhamento daquilo que pensamos e fazemos. Opa. Então somos controlados! Onde fica a nossa privacidade? Ora, já está escancarada a partir do momento em que nos expomos através de uma rede social. Mas essas interligações algorítmicas, além de bisbilhoteiras, são instrumentos de controle. Agora vivemos em tempos de conexões perigosas e explicitamente indiscretas.
Flores e amores
Hoje é o Dia dos Namorados e o amor está no ar. Mais um ano e eu continuo avulso. Se acompanhado, o dia dos namorados é um encanto. Já sozinho é uma... Mas a data, mesmo com foco comercial, é um tributo à paixão. Desde sábado, o movimento foi intenso nas lojas e shoppings. Também é a noite de maior faturamento nos restaurantes. A data é um encanto para os namorados, floriculturas, lojas e restaurantes. Enfim, só é ruim para quem está solteiro. Então, para não repetir o mico de ficar com inveja do brilho nos olhos dos casais, hoje vou jantar em casa. Sozinho. Aliás, já perdi a conta de há quantos anos chega junho e sempre estou solito. É chato, fico meio sem jeito e me sentindo excluído. O consolo é que venho economizando em presentes, flores, jantares...
Cuidado com os recalcados
Ódio e política não combinam. A política é a própria capacidade de governar. Governar para todos. Governar atendendo interesses de grupos é uma forma de corrupção ou, no mínimo, imoral. Governar para simplesmente agradar a plateia é uma grande irresponsabilidade. A coisa pública exige probidade e muito equilíbrio. Um equilíbrio que beire à isenção. Ora, então o ódio deve permanecer afastado do poder porque é fruto do desequilíbrio. Raiva, ódio e preconceito geram agressividade e conspiração. Certamente, as pessoas carregadas de ódio são recalcadas ou complexadas. Ora, com esse perfil tornam-se perigosas e uma ameaça pública. Então, como representam um perigo à coletividade, não podem governar. Não compreendo por que ainda não é exigido o exame psicotécnico para políticos.
Salton
Sempre harmônico na combinação da mente com as letras, o amigo Jorge Alberto Salton acelera sua produção literária. Agora, lança uma trilogia: A Noite das Tartarugas, Pássaros do Amanhecer e Meia Tarde na Lagoa. Será na próxima sexta-feira, 14, a partir das 18h30, na Livraria Delta do Passo Fundo Shopping. E, como faz bem à alma incentivar a leitura, no lançamento cada exemplar custará apenas 10 Reais.
Trilha sonora
Os DJs alemães do Mo`Horizons: Dance Naked Under Palmtrees
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