GESP denuncia esgoto a céu aberto por condomínios

A passagem de pessoas e crianças, bem como de automóveis é intenso, prejudicando e interferindo diretamente na comunidade

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Esgoto e lixo do condomínio, na Vila DonáriaEsgoto e lixo do condomínio, na Vila Donária
Esgoto e lixo do condomínio, na Vila Donária
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O despejo de resíduos oriundos de esgoto doméstico em quantidade significativa estão sendo despejados no calçamento, rua e área de uso coletivo de dois condomínios do município. No bairro Santa Marta, na rua Miguelzinho Lima, o problema maior é em relação ao esgoto. Já no bairro Donária, na rua Giorgina Schell, o esgoto se junta também ao lixo doméstico. Segundo o ativista do Grupo Ecológico Sentinela dos Pampas (GESP), Paulo Cornelio, a situação persiste desde janeiro deste ano. O grupo tomou conhecimento da gravidade do problema na semana passada.

 

A passagem de pessoas e crianças, bem como de automóveis é intenso, prejudicando e interferindo diretamente na comunidade. Além do material líquido ser despejado em área pública, ele corre pela rua e é armazenado em um terreno baldio onde já está sendo formado um depósito de resíduos sólidos, com sofás, material de reformas, madeiras e lixo doméstico. “A questão do lixo é um problema de saúde pública. Tem os coletores na frente dos condomínios, mas as pessoas não fazem o descarte adequado”, comenta Cornelio, que afirma ainda que a responsabilidade do problema seria dos próprios condôminos.

 

Responsáveis pela Secretaria Municipal de Saúde já haviam feito o desentupimento no local, mas a situação é mais grave. Os condomínios, que são do programa habitacional, Minha Casa Minha Vida, apresentam também problemas de encanamento, que podem estar resultando neste acúmulo de esgoto e resíduos. “Muitas crianças brincam por ali, animais de estimação também, então eles pisam ali e vão para dentro de casa. Além do odor, que é muito forte”. Após este local, o esgoto é desaguado em um pequeno riacho. 

 

O Gesp está encaminhando aos órgãos responsáveis, denúncia de esgoto doméstico lançado sem tratamento á céu aberto na cidade. No início do ano, foi encaminhado ofício alertando sobre o mesmo problema no Condomínio localizado na Rua Miguelzinho Lima. Em vista de ser um problema que envolve diretamente a saúde pública e ambiental, o Gesp protocolou ofício à Prefeitura Municipal de Passo Fundo e Ministério Público Estadual. “Tem que identificar os responsáveis e fazer a limpeza”, ressalta Cornelio. 

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