Estudantes da Escola Gervásio Lucas Annes, realizaram na terça-feira (25), a primeira apresentação do projeto de extensão da Da Capo, da Universidade de Passo Fundo. O evento aconteceu no auditório da Biblioteca Central, no Campus I, para uma plateia formada por pais, colegas, amigos e professores.
O projeto, que integra o programa de extensão Musique, vinculado ao curso de Música, prevê o desenvolvimento de aulas de instrumentos musicais para jovens e crianças de 7 a 17 anos, alunos da rede pública de ensino ou pertencentes a instituições de apoio a crianças em situação de vulnerabilidade social, proporcionando o enriquecimento cultural das comunidades envolvidas. Apesar de já existir há um tempo já na Instituição, foi na metade de 2018 que o projeto ganhou um fôlego novo quando foi retomado sob a coordenação do professor Marcio Tolio.
Com uma experiência de cerca de 17 anos com projetos sociais – o professor é fundador do projeto Atoque, desenvolvido em Santa Maria –, Tolio comprou a ideia e assumiu o desafio de dar continuidade ao Da Capo. “Eu particularmente acredito muito que tudo parte da criança e vejo isso até como uma forma de potencializar o nosso mercado, principalmente em um país como o Brasil, onde a gente não tem uma lei que obrigue que o ensino de música seja levado à risca dentro das escolas. Por isso, penso que fazer projetos como esse é uma forma de somar”, explica.
Somente na Escola Estadual de Ensino Fundamental Coronel Gervásio Lucas Annes, localizada no bairro Petrópolis, são cerca de 60 alunos, com idades entre 8 e 15 anos, que, semanalmente, têm oficinas de percussão e de canto/coral.
Ensinar e aprender
Para desenvolver todas essas atividades, o Da Capo conta com a participação de cinco acadêmicos dos cursos de Música, bolsistas do projeto. Entre eles, está Álvaro Ferri. Atualmente no terceiro semestre do curso de Música Licenciatura, Ferri ingressou no projeto em agosto do ano passado. Hoje, atua principalmente nas oficinas de piano, onde atende seis alunos com idades entre 7 e 12 anos. “É um projeto muito bacana, que possibilita bastante essa interação com as famílias, com os alunos, além de ser uma experiência maior para nós, como acadêmicos e futuros professores”, garante.