Turnaround é uma expressão em inglês e que pode ser traduzida como “dar a volta” ou “virar o jogo”. É uma metodologia administrativa que propõe uma mudança radical em um negócio para que ele possa atingir patamares mais altos no mercado, sobretudo em momentos de crise financeira.
Virar o jogo, dar a volta, são expressões usadas na gestão. Diante de um cenário econômico de grandes volatilidades e de disrupção tecnológica, os empresários, os líderes das organizações necessitam se reinventar em seus papeis e recriar seus negócios.
Os negócios da maneira como foram concebidos não irão seguir em linha reta ou poderão ser definidos como “foi sempre assim”. A redefinição de foco e a consequentemente reestruturação das empresas visam encontrar novas oportunidades e um novo posicionamento mercadológico, acompanhar tendências, a concorrência, as novas plataformas tecnológicas e um mundo onde o business é cada vez menos vertical e mais horizontal.
Estudo elaborado pela Deloitte, expectativas do empresariado para o país e os seu negócios em 2019, revelaram que no item “Qualidade e Competitividade: preocupações emergentes em tempos de transformação digital”, evidenciou que a Educação é a terceira prioridade mais assinalada entre todas as respostas sobre prioridades para o atual governo; a robotização automação de processos Troca por funcionários + qualificados, razão que sustenta a decisão de metade dos que pretendem demitir em 2019; e, treinamento e formação (manter ou criar novas iniciativas desse tipo aos seus funcionários) 3ª e 4ª posições entre as principais intenções de investimento das empresas.
A reestruturação empresarial pode ser definida como uma alteração pode ser qualquer alteração significativa de estado, de modo articulado e planejado, e operacionalizada por pessoal interno e externo à organização, com apoio e supervisão da administração superior.
O processo de reestruturação tem início com a realização de um diagnóstico onde são levantadas todas as características atuais da organização, incluindo suas deficiências, que envolvem as áreas financeira e operacional, avaliando os ativos e os passivos, os contratos, os meios de precificação, os créditos e suas garantias. Seu objetivo é situar o gestor responsável pelo processo de reestruturação.
Os estágios do plano de reestruturação, levam em consideração o diagnóstico. Caso a origem do problema seja operacional, as ações levarão em conta a busca pela retomada da eficiência (redução de custos, melhora de processos) com efeitos na melhoria da performance produtiva.
Por outro lado, se as causas forem estratégicas, as ações terão como foco o repensar estratégico do negócio “Qual é o meu negócio?”, linhas de produtos, formas de fazer negócios, canais de marketing, reestruturação da política de recursos humanos, adequando as pessoas ao novo desenho estratégico.
O plano inclui os seguintes estágios: Revisão das projeções financeiras; Análise micro e macro ambiental; Revisão/ Elaboração da política estratégica; Redimensionar a estrutura de custos e despesas; Estabelecer diretrizes e controles para a gestão do caixa; Elaborar diretriz para desinvestimento de ativos não essenciais ao negócio da empresa, para serem transformados em caixa.
Des