OPINIÃO

Fatos 30.08.2019

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Vida longa

A história comprova que Passo Fundo é uma antes e outra depois da Universidade. A cidade foi evoluindo na medida em que a produção de conhecimento e a formação de profissionais em todas as áreas se espalharam a partir do Campus do Bairro São José. Hoje, com toda a certeza, podemos dizer que o desenvolvimento regional passou e continua passando pela UPF. Atingida por uma crise sem precedentes na história do país, que incluem incertezas governamentais para uma área que deveria ser prioridade das prioridades, que é a educação, a UPF está, desde o ano passado, num processo de reinvenção. Isso produz rupturas, desgostos e interpretações que, na absoluta maioria das vezes, não condizem com a verdade. A universidade não vai fechar, não está falida e muito menos, como se diz no popular, ‘quebrada’.  Ao contrário, vem apresentando  projetos criativos e inovadores, com a força e o vigor de um capital humano que faz jus à grandeza de sua trajetória! O bem maior que a instituição representa para toda essa região não tem preço. É incalculável pelo resto da vida. Mas os bens materiais que ela dispõe são, por baixo, 70% maiores do que o comprometimento da dívida que possui.

Serviços

A UPF faz parte da história de toda uma comunidade regional. E você não precisa, necessariamente, ter se formado nela. Ela entra nas nossas vidas de diversas formas, muitas vezes invisíveis aos nossos olhos, como nas pesquisas de alimentos, na produção de tecnologia dos mais variados setores, no atendimento pelos serviços de extensão como Mediajur, Balcão do Consumidor, Projur Mulher e Diversidade, Creati e atendimentos na área da saúde, como os gabinetes odontológicos. São incontáveis os exemplos que poderiam ser citados.

 

Respeito

Nesse processo de reformulação, medidas duras estão sendo tomadas, mas com muita transparência pela atual gestão, que não se omite em abrir números e dizer o que está fazendo para todos os seus colaboradores: do jardineiro ao mais graduado dos doutores. É mesquinha, rasa, antiética e mal-intencionada a propagação de informações falsas a respeito da UPF. Defender a instituição é o mínimo que podemos dar em retribuição ao que ela fez e representa à comunidade regional. Respeito é a palavra de ordem.  

Transbrasiliana I

Foi publicado no Diário Oficial da União de ontem o aviso de licitação para empresas interessadas em fazer o estudo e projeto básico e executivo de engenharia para pavimentação dos quase 70 quilômetros da BR 153 (Transbrasiliana) entre Passo Fundo e Erechim.  As propostas já podem ser encaminhadas e serão abertas no dia 19 de setembro, às 15h, em Brasília. Uma conquista enorme para a região, mas em especial para 10 municípios que estão às margens dessa rodovia.

Transbrasiliana II

E onde toda essa mobilização começou? Dentro da UPF com participação dos Coredes Produção e Norte de Erechim, URI e prefeitos.  Há mais de 50 anos, se aguarda pelo asfalto da rodovia, que já chegou a aparecer no mapa como pavimentada. Encurta distância, melhora o escoamento de uma região essencialmente agrícola, desafoga a ERS 135 e garante mais segurança no tráfego. 

Ypê Roxo

O último levantamento sobre o número de árvores plantadas na Avenida Brasil, de 2018, indicava 674 árvores ao longo da via. O município, em parceria com a RGE plantou ou vai plantar mais 200 entre o trevo do Bairro São José e a ponte do Rio Passo Fundo. Entre elas estão Ipês roxos como esse do registro feito por Roberto Sander, que você pode conferir na edição impressa do Jornal. 

Aeroporto

Notícia que a Rádio Uirapuru divulgou ontem a partir de uma fala do secretário dos Transportes do Estado, Juvir Costella, durante a Expointer, causou um alvoroço. O secretário afirmou em entrevista que a obra do aeroporto só vai iniciar em 2020, porque estaria faltando a liberação dos R$ 44 milhões destinados para fazer um novo terminal e melhorar a pista do Lauro Kortz. Mais tarde a assessoria da secretaria informou que o cronograma está dentro do prazo, que o projeto já foi concluído pela Traçado e que aguarda a aprovação da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC), com previsão de início das obras em 30 dias. Ouvi a entrevista do secretário e, na verdade, foi ele quem se equivocou. Na entrevista disse claramente que a obra ficaria para 2020 porque faltava a liberação do recurso. Equívoco à parte, vamos apostar no que está escrito na nota.  

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