Acidentes com morte caem pela metade em Passo Fundo

Até setembro deste ano foram registrados cinco acidentes com vítimas fatais

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Idosos na faixa etária dos 59 a 81 anos, geralmente, são as maiores vítimas de óbitos nas vias internas da cidadeIdosos na faixa etária dos 59 a 81 anos, geralmente, são as maiores vítimas de óbitos nas vias internas da cidade
Idosos na faixa etária dos 59 a 81 anos, geralmente, são as maiores vítimas de óbitos nas vias internas da cidade
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O índice de acidentes de trânsito com vítimas fatais apresentou uma redução de 50% dentro do perímetro urbano de Passo Fundo. O número, que chegou a 28 no ano de 2014, decresceu nos dois últimos períodos observados pelos órgãos de segurança pública com as ações educativas e fiscalizatórias iniciadas no município onde, até setembro deste ano, a incidência de óbitos registrados por imprudência de pedestres e motoristas caiu para cinco.


Em um ano, como frisou o agente de trânsito do Núcleo de Educação para o Trânsito, Emerson Drebes, os acidentes fatais nas vias públicas de circulação dos passo-fundenses caíram pela metade quando, no ano de 2017, segundo ele, 16 pessoas perderam a vida em decorrência de colisões ou atropelamentos. No ano passado, os órgãos de fiscalização contabilizaram oito vítimas do trânsito no município. "Idosos na faixa etária dos 59 a 81 anos, geralmente, são as maiores vítimas dado a locomoção mais reduzida", observou.


As ações de educação para o trânsito, desenvolvidas pela equipe composta pelos demais agentes de trânsito, além de Drebes, aliado à fiscalização e investimento na sinalização estão entre as justificativas para a redução do número de acidentes de trânsito no perímetro urbano de Passo Fundo, como afirmou o secretário municipal de Segurança Pública, João Darci Gonçalves da Rosa. "Os números de vítimas fatais acompanham os números de vítimas de atropelamento, por isso, esse é um dos focos que trabalhamos desde 2016. O trabalho na educação, aliado à fiscalização e à engenharia, tem nos mostrado esse decréscimo na acidentalidade. Trabalhamos para baixar mais esse número e trazer mais segurança. Para que isso aconteça é muito importante a participação de todos, principalmente, os parceiros do trânsito”, disse. "Cada pessoa salva é uma família a menos que chora a partida de um ente querido", ressaltou Drebes.


Além das medidas formativas de condutores e pedestres, a fiscalização ostensiva, realizada pelas gaurnições da Polícia Militar e pela Secretaria de Segurança Pública, também é outro fator que contribuiu para a baixa nesses índices. Mais de cinco operações são realizadas com os demais órgãos de segurança, como as operações Balada Segura e as fiscalizações contra o consumo de bebidas alcoólicas em vias públicas.


O fluxo na região
Embora as estatísticas se mantenham positivas para a circulação de automóveis e pessoas nas vias internas da cidade, o tráfego nas rodoviais federais ainda opera no vermelho quando a abordagem é feita sob o prisma humano. Além de Passo Fundo, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os municípios de Erechim e Carazinho destacam-se em número de acidentes fatais e óbitos. O período considerado, de 2010 a 2017, registrou 2.354 óbitos nas ruas e estradas - mais de 15% do total do Rio Grande do Sul. O tipo mais comum de acidente é a colisão frontal, que responde por 851 em 2016, ou mais de 42% dos acidentes, resultando em 1.098 mortes. Entre as colisões, 84,25% ocorrem nas rodovias. Na BR-285, por exemplo, foram contabilizadas 41 vítimas fatais do trânsito em 2016, como apontou a planilha elaborada pela PRF.


Já nos perímetos de abrangência da Polícia Rodoviária Estadual, o percentual de acidentes, óbitos, feridos e vítimas do trânsito reduziu. Conforme o último levantamento divulgado pelo órgão policial, em 2017, 579 pessoas morreram nas estradas gaúchas enquanto que, em 2016, 652 condutores ou passageiros foram vitimados pela imprudência.

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